Olá a todos.
Em Outubro de 2009 publiquei neste Blog o texto "O que são os tempos de Kali Yuga", que traz explicações sobre a Era de Kali baseadas no Modelo Purânico Tradicional. Se você nunca ouviu falar do assunto e não tem nenhuma ideia do que seja a Kali Yuga, leia o texto acima indicado, antes de continuar a ler este.
Suas explicações permanecem válidas, mas elas não contemplam um cenário mais próximo de nós devido a sua imensidão em termos de tempo humano. Embora as descrições do período sejam coerentes com nossos tempos, é complexo fazer paralelos com um momento específico de nossa História, devido a amplitude do período.
Tempos atrás tomei conhecimento de uma tese diferenciada sobre as Yugas (Eras), o "Ciclo Menor de Eras", um estudo que conheci através do Instituto Norte-americano de Estudos Védicos.
Inicialmente tive alguma dificuldade para compreende-lo, mas considero coerente e interessante, e certamente auxilia um melhor entendimento sobre as Yugas e sobre os ensinos védicos ancestrais.
Recomendo novamente o texto "O que são os tempos de Kali Yuga", mas a seguir também farei um apanhado do texto original, para facilitar o entendimento da proposição título deste texto, ou seja, o Ciclo Menor de Eras.
Lembro a todos que este texto, assim como os demais neste Blog, não encerram as questões que abordam, portanto cabe estudar e pesquisar por si mesmos.
LEIA
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O tempo para os hindus não é linear e sim cíclico, constituindo-se de eras de criação seguidas por destruição. Estes ciclos de imensa duração são chamados de Kalpas.
Um Kalpa representa um dia completo na vida do Criador Brahma, e corresponde a 4,32 bilhões de anos terrestres, ou 12 milhões de anos divinos ou ainda 1.000 “grandes-eras”.
Segundo a tradição, Brahma vive por 36 mil Kalpas, sendo que cada Kalpa tem um dia e uma noite. Durante a fase da noite, o Cosmos é temporariamente dissolvido em um processo conhecido por Pralaya.
Este calculo 36 mil Kalpas por 4,32 bilhão de anos, dá como resultado 155.520.000.000.000 (Cento e cinquenta e cinco Trilhões e Quinhentos e vinte bilhões de anos terrestres).
Cada Kalpa é dividida em Manvantaras (306,72 milhões de anos), palavra que significa literalmente “tempo de Manu”. Manus são criaturas criadas diretamente por Brahma, e que por sua vez criam Mundos e vida nestes Mundos. Por este motivo Manus também são chamados de “pais da humanidade” ou “progenitores”.
Cada Manvantara é dividida em Divya-Yugas (4,32 milhões de anos), por sua vez divididas em 4 Yugas (Eras), separadas por períodos chamados de Sandhis, “períodos de descanso dos Manus” que correspondem a 10% de cada período.
- - Satya-Yuga, a idade de ouro ou da verdade, quando a mentira e o mal não eram conhecidos – será novamente o próximo Yuga. (1,728 milhões de anos)
- - Tetra-Yuga, a idade de prata, aonde prevalece a moralidade (1,296 milhões de anos)
- - Dwapara-Yuga, a idade do bronze, a Era da dúvida e foi encerrada com a morte de Krishna. (864 mil anos)
- - Kali-Yuga, a idade do ferro, a atual. (432 mil anos)
Em termos mais simples, todo o acima poderia ser expresso com a seguinte imagem:
Uma sequencia de engrenagens.
O movimento originado em C dispara um movimento em B em ritmo diferenciado. B por sua vez gera movimento em A, também em um ritmo diferenciado dos dois demais. Tudo interligado e interdependente, mas cada engrenagem tem seu próprio ritmo.
O movimento originado em C dispara um movimento em B em ritmo diferenciado. B por sua vez gera movimento em A, também em um ritmo diferenciado dos dois demais. Tudo interligado e interdependente, mas cada engrenagem tem seu próprio ritmo.
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As quatro características principais de Kali-Yuga são a intoxicação, a prostituição, a matança de animais e destruição da natureza, e a jogatina. Essa é a era em que a gratificação dos sentidos é a meta da existência e acredita-se somente no que se vê — não existe misericórdia, e DEUS tornou-se um mito. Nesse período, os valores morais declinam e a materialidade sobrepuja a espiritualidade.
A seguir uma tradução dos Puranas a respeito da Kali-Yuga, extraída do segundo volume da obra “A Doutrina secreta” de Helena Petrovna Blavatskaya (H.P. Blavatsky):
“Haverá monarcas contemporâneos reinando sobre a Terra, reis de espírito mau e caráter violento, voltados à mentira e à perversidade. Farão matar mulheres, crianças e vacas; cobiçarão as mulheres dos outros; terão poder limitado, suas vidas serão curtas, seus desejos insaciáveis; gentes de vários países, unindo-se a eles seguirão seus exemplos; e, sendo poderosos os bárbaros, sob a proteção dos príncipes, e afastadas as tribos puras, perecerá o povo.
A riqueza e a piedade diminuirão dia a dia, até que o mundo se depravará por completo; a classe será conferida unicamente pelos haveres; a riqueza será a única fonte de devoção; a paixão o único laço de união entre os sexos; a falsidade o único fator de êxito nos litígios; as mulheres serão usadas como objeto de satisfação puramente sexual; a aparência externa será o único distintivo das diversas ordens de vida; a falta de honestidade, o meio universal de subsistência; a fraqueza a causa da dependência; a liberdade valerá como devoção; o homem que for rico será reputado puro; o consentimento mútuo substituirá o casamento; os ricos trajes constituirão a divindade; reinará o que for mais forte; o povo não podendo suportar os pesados ônus (o peso dos impostos) buscará refúgio nos vales.
A riqueza e a piedade diminuirão dia a dia, até que o mundo se depravará por completo; a classe será conferida unicamente pelos haveres; a riqueza será a única fonte de devoção; a paixão o único laço de união entre os sexos; a falsidade o único fator de êxito nos litígios; as mulheres serão usadas como objeto de satisfação puramente sexual; a aparência externa será o único distintivo das diversas ordens de vida; a falta de honestidade, o meio universal de subsistência; a fraqueza a causa da dependência; a liberdade valerá como devoção; o homem que for rico será reputado puro; o consentimento mútuo substituirá o casamento; os ricos trajes constituirão a divindade; reinará o que for mais forte; o povo não podendo suportar os pesados ônus (o peso dos impostos) buscará refúgio nos vales.
Assim, na idade de Kali a decadência prosseguirá sem detença, até que a raça humana se aproxime do seu aniquilamento . Quando o fim da idade de Kali estiver perto, descerá sobre a Terra uma parte daquele Ser Divino que existe por sua própria natureza espiritual (Kalki Avatar); Ele restabelecerá a justiça sobre a Terra e as mentes que viverem até o fim da Kali-Yuga serão despertadas e serão tão diáfanas como o cristal. Os homens assim transformados serão como sementes do verdadeiro homem (Eu Superior).”
As várias similaridades com nossa atualidade, nosso contemporâneo e mesmo nossas raizes históricas, são claras.
Mas notem o trecho .. “Quando o fim da idade de Kali estiver perto, descerá sobre a Terra uma parte daquele Ser Divino que existe por sua própria natureza espiritual (Kalki Avatar); Ele restabelecerá a justiça sobre a Terra ..."
Este trecho não poderia ser mais concordante com a Parusia, o retorno de Jesus. Alias o contexto é similar também, já que a Parusia se dará próximo ao fim dos eventos profetizados "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem (a Cruz); e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus 24:30).
E sobre este trecho, " .. e as mentes que viverem até o fim da Kali-Yuga serão despertadas e serão tão diáfanas como o cristal", a afirmação de que haverão pessoas (nem todas!) que ultrapassarão este período conflituoso, e que a partir disso florescerão moralmente e espiritualmente, é o próprio desfecho profético de uma centena de Doutrinas e Religiões, cada qual é claro, definindo isso por seus termos e referências. Eu chamo este desfecho de “a derradeira Profecia Determinante”, porque está presente em 10 de 10 profecias sobre a questão.
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O Ciclo Menor de Eras
A premissa básica desta tese é que o Movimento de Precessão rege a raça humana, ou seja, que cada Movimento de Precessão de Equinócios realizado, corresponde a um ano da Humanidade, e que é este o principal vetor para o Ciclo Menor de Eras.
Cabe comentar que esta é uma das teses alternativas ao Modelo Purânico Tradicional, e envolve o conceito de sub-Yugas.
Tentarei explicar os fundamentos desta linha de pensamento, e mais a frente você entenderá o motivo de sua relevância.
A Precessão dos equinócios é um dos vários movimentos que a Terra realiza. Ele ocorre graças ao fato de a Terra realizar o seu movimento de rotação de forma inclinada, o que provoca que a cada 25 mil anos (período aproximado), ela complete uma volta em torno do eixo de sua elíptica. O Movimento recebe esse nome porque tem a capacidade de antecipar ou preceder os equinócios.
Para entender melhor a Precessão, podemos tomar como exemplo o giro de um peão que em vez de girar com o eixo na vertical, realiza-o com o eixo inclinado, o que faz que seu giro fique “torto”.
Ilustração do movimento de precessão dos equinócios.
A precessão ocasiona uma antecipação dos equinócios – o momento no movimento de translação em que a luz solar encontra-se igualmente distribuída nos dois hemisférios terrestres. Assim, a cada ano, os equinócios são antecipados 20 minutos, de forma que a cada 2 mil anos, temos um mês de diferença.
Do ponto de vista das estações do ano, as alterações da Precessão são praticamente nulas, mas do ponto de vista astronômico e astrológico, as transformações são consideradas relevantes. Isso porque atualmente os equinócios acontecem quando o Sol está aparentemente posicionado sobre a Constelação de Peixes. Porém, na Antiguidade, ele estaria posicionado na Constelação de Áries.
No ano de 2150, os equinócios deixarão de acontecer em Peixes e passarão a acontecer em Aquário, motivando a ideia de que esse será um novo período na história da humanidade, a chamada “Era de Aquarius”.
Hippies
Na verdade esta datação de 2150 é um dos
calculos que existem. O consenso científico é a de que o Sol só
entrará na Constelação de Aquário, por volta do ano 2600.
Eu cito a Precessão de Equinócios no texto “Inversão Magnética e Verticalização do Eixo Imaginário”. Já no texto “Profecias Determinantes”, eu ligo movimentos da Terra ao conceito de ciclos ou eras os quais textos proféticos podem se referir. Estes comentários também estão presentes no Livro “O que são Profecias”.
Para efeito deste estudo, o tempo da Precessão contempla um período de 24 mil anos, conforme a astrologia Védica. A Precessão real, estima-se hoje, se realiza entre 25 e 26 mil anos, mas ser preciso nesta escala de tempo é difícil, portanto todos os períodos informados são períodos aproximados.
A Kali-Yuga com seu período de 432 mil anos, reflete 18 precessões ou 36 períodos consecutivos de Precessão ascendente e descendente. A Dwapara-Yuga com 864 mil anos, representa 36 precessões e o dobro de períodos consecutivos de precessões ascendente e descendente.
A Treta-yuga com 1,296 milhões de anos, representa 54 precessões, e por fim a Satya-Yuga com 1,728 milhões de anos, representa 72 precessões. (uma sequencia 18 – 36 – 54 – 72).
Portanto existe uma relação matemática entre os períodos indicados, sendo a Dwapara-Yuga o dobro da Kali-Yuga. A Treta-Yuga e a Dwapara-Yuga, soma-se mais 432 mil anos a cada um.
Isso significa na prática, dizer que a Kali-Yuga é o primeiro ciclo, seguido de um período de tempo dobrado, e mantém esta relação para os dois demais. Portanto podemos atribuir a Kali-Yuga um “Peso 1”, que representa 432 mil anos. Aos demais podemos atribuir “Pesos” 2, 3 e 4, representando a multiplicação de cada período indicado.
Olhando de forma inversa, se considerarmos a Satya-Yuga representando um valor inteiro qualquer (100%), a Tetra-Yuga representaria 75% deste valor, a Dwapara 50% e a Kali-Yuga 25%.
E como cada Yuga possui elementos das demais Yugas, formando as sub-Yugas, esta relação 1 – 2 – 3 – 4 é mantida, ou seja, em cada Yuga prevalecerá aspectos das demais Yugas, na mesma relação de seu “Peso”.
Portanto podemos dividir uma Yuga em períodos alternados de sub-Yugas, cada qual na mesma proporção demonstrada, 100% - 75% - 50% - 25%, em relação ao tempo de sua ocorrência dentro da Yuga.
Ainda segundo a astrologia Védica, neste período de 24 mil anos da Precessão, nosso Sol se alinha com o sol central, uma fonte de energia espiritual e moral que nos afeta diretamente, e que se encontra no Centro de nossa Galáxia.
Sobre o suposto alinhamento com o centro de nossa Galáxia, no texto do Blog “Inversão Magnética e Verticalização do Eixo Imaginário”, a questão do alinhamento com o centro de nossa Galáxia é citada como ponto focal de eventos proféticos de grande relevância.
Quando o nosso Sol se encontra em direção ao alinhamento com o núcleo central da Galáxia, isso é a Precessão ascendente, e que gera energias positivas a nós. Esse movimento representa a direção a sub-Yuga Tetra. Quando o nosso sol se afasta deste alinhamento, isso é a Precessão descendente ou negativa. Esse movimento representa a direção a sub-Yuga Kali.
Portanto são períodos aproximados de 12 mil anos para cada movimento, metade do período de uma Precessão completa, 24 mil anos para a nossa tese, lembrando que são períodos aproximados.
Então dividimos este período de 12 mil anos para cada sub-Yuga, mantendo as proporções já mencionadas. E para cada sub-Yuga temos os Sandhis, os “períodos de descanso dos Manus”, que correspondem a 10% de cada período, antes e depois.
Sobre o suposto alinhamento com o centro de nossa Galáxia, no texto do Blog “Inversão Magnética e Verticalização do Eixo Imaginário”, a questão do alinhamento com o centro de nossa Galáxia é citada como ponto focal de eventos proféticos de grande relevância.
Quando o nosso Sol se encontra em direção ao alinhamento com o núcleo central da Galáxia, isso é a Precessão ascendente, e que gera energias positivas a nós. Esse movimento representa a direção a sub-Yuga Tetra. Quando o nosso sol se afasta deste alinhamento, isso é a Precessão descendente ou negativa. Esse movimento representa a direção a sub-Yuga Kali.
Portanto são períodos aproximados de 12 mil anos para cada movimento, metade do período de uma Precessão completa, 24 mil anos para a nossa tese, lembrando que são períodos aproximados.
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Então dividimos este período de 12 mil anos para cada sub-Yuga, mantendo as proporções já mencionadas. E para cada sub-Yuga temos os Sandhis, os “períodos de descanso dos Manus”, que correspondem a 10% de cada período, antes e depois.
Então fazendo estas contas, temos 4800 anos para a sub-Yuga Satya, 3600
anos para a sub-Yuga Tetra, 2400 anos para a sub-Yuga Dwapara e 1200
anos para a sub-Yuga Kali, perfazendo um total de 12 mil anos para a
Precessão ascendente e descendente, ou seja, 24 mil anos.
Manus são criaturas criadas diretamente por Brahma, e que criam Mundos e vida nestes Mundos.
Por este motivo os Manus são chamados de “pais da humanidade” ou simplesmente “progenitores”.
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As sub-Yugas não saltam da Satya, a mais alta, para a Kali, a mais baixa, nem vice-versa, e isso pode ser melhor entendido pela imagem a seguir.
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Porque esta Tese faz sentido?
O avatar Rama é descrito nos Puranas como nascido 35 gerações antes de Krishna, que nasceu há 5.100 anos. Como já comentamos, Krishna nasceu no fim da Dwapara-Yuga e seu nascimento marca o inicio da Kali-Yuga no Modelo Purânico Tradicional.
Cabe comentar que Puranas pertencem à classe de livros sagrados hindus. Também que o corpo purânico (Os vários Puranas) é complexo e fornece argumentos para uma grande quantidade de cultos, sistemas religiosos e filosóficos do hinduísmo, às vezes até conflitantes entre si.
Então é dito que Rama nasceu 35 gerações antes de Krishna, mas também é dito que Rama nasceu no final da Tetra-Yuga.
Se considerarmos os períodos para as próprias Yugas, como ilustrado na imagem abaixo, significaria que Rama nasceu há mais de 860 mil anos, pois teria que ter nascido antes da Dvapara-Yuga.
Mas se considerarmos o início da atual Yuga na última Precessão, em vez de atribuirmos ao nascimento de Krishna (5100 ac), e adicionarmos o raciocinio sobre as sub-Yugas, estaremos falando de um nascimento ocorrido em um período de 2500 anos antes de Krishna, ou seja, factível (em torno de 7500 anos atrás).
Mas igualmente interessante é que por esta conta não estamos na sub-Yuga Kali, ela terminou há 700 anos. Estamos no decorrer do primeiro ¼ da sub-Yuga Dwapara.
Por este ponto de vista, a Yuga o qual estamos inseridos é deduzida a partir de suas características descritas, e a Humanidade demonstra estar na Kali-Yuga. Mas as características da Yuga e da sub-Yuga nela inserida se misturam, e por isso o entendimento deste mecanismo menor, regido pela Precessão, torna-se interessante.
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Se estamos em Kali-Dwapara, o que isso significa?
Dwapara-Yuga é descrita como uma Era de Dúvidas, em que há grande mistura de energia positivas e negativas. É uma era de imensa multiplicidade, o qual os seres humanos estão mais individualizados, e portanto, são menos capazes de chegar a acordos e mais propensos a discordâncias. Tendências ligadas ao materialismo e a cobiça, a indecisão de princípios, a confusão de Leis, a Luxúria e o Ódio. Há um colapso da veracidade e poucos respeitam a Verdade”.
Na Dwapara-Yuga, a Era da Dúvida, a ganância em todas as suas formas e variações, é indicada como a principal fonte de todos os males. As pessoas se tornam insensíveis e indiferentes, no entanto mais autocríticas, e muitas se tornam amarguradas.
Então podemos somar estas características as características ligadas a Kali-Yuga, formando a sub-Yuga Kali-Dwapara, a que provavelmente estamos.
Estamos no inicio da sub-Yuga Kali-Dwapara, portanto estamos em um momento de transição, e talvez por isso seja um período tão conflituoso e contraditório o que vivemos.
•Temos tecnologia e conforto, mas nunca tivemos tantos suicidas e depressivos.
•Temos tanta informação e comunicação disponível, mas nunca tivemos tantos solitários e tantos ignorantes, no sentido real e prático da palavra.
•Temos tantos recursos em medicina e ciências, e milhões de semelhantes ainda morrendo de doenças curáveis e tratáveis.
•Temos tanta riqueza gerada como nunca ouve antes, e nunca tanta concentração de renda, gerando a pior distorção social Global desde que existe o conceito do acumulo do Capital. Hoje 1% das pessoas possuem quase 50% da riqueza global, o que significa dizer que 1% da população global tem o mesmo que 99% da população restante.
•Temos os recursos tecnológicos e financeiros para provermos soluções para a maior parte dos problemas globais, e não conseguimos aplica-los devido a Política, as guerras, a Ganancia, a Corrupção e etc.. .
Não estou exagerando quando digo isso, o Mundo gasta bem mais de 1 trilhão de dólares em armamentos por ano, então basta refletir quantos problemas planetários este montante poderia solucionar. Em 2014 o montante foi de US$ 250.00 por cada habitante do planeta.
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Então Srs.,
o cotidiano nos indica que estamos na Kali-Yuga, e quando aplicamos a tese do Ciclo Menor de Eras, a descrição para a sub-Yuga Kali-Dwapara, a que estamos, nos fornece ainda mais detalhes sobre nossa atualidade.
As similaridades disso com o cotidiano e com outros textos proféticos não pode ser ignorada, mas entendo que a principal lição deste conhecimento védico ancestral, é a idéia da criação e renovação continua, através de infinitas eras de criação-florescimento-destruição.
Entender isso, que é complexo, nos dá uma noção clara de que existe um planejamento, um plano nisso tudo, e se há um planejamento há um PLANEJADOR.
Sejamos confiantes e façamos o melhor ao nosso alcance.
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Segundo a astrologia védica, nosso sol possui uma irmã, uma estrela menor e escura que não podemos observar. E segundo eles, esta estrela menor, quando se encontra entre nosso Sol e o Centro da Galáxia, interfere na recepção das energias positivas, portanto este movimento pode estar associado a Precessão descendente.
Vale notar que esta ideia é conhecida hoje como a Teoria de Nemesis, a partir da proposição de astrofísicos norte-americanos, em 1980, milhares de anos depois da astrologia védica.
Segundo a hipótese cientificamente proposta, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros. O nome desta proposição defendida cientificamente, chama-se “Hipótese de Shiva”, porque a deusa Shiva do Hinduísmo está ligada ao conceito de destruição ou transformação, e foi proposta em 1996 pelos Drs. Michael Rampino e Bruce M. Haggerty.
De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros. O nome desta proposição defendida cientificamente, chama-se “Hipótese de Shiva”, porque a deusa Shiva do Hinduísmo está ligada ao conceito de destruição ou transformação, e foi proposta em 1996 pelos Drs. Michael Rampino e Bruce M. Haggerty.
Para os defensores da teoria de Nêmesis, a "Hipótese de Shiva" seria uma das evidências da existência de Nemesis, mas a ausência de um campo gravitacional inequívoco faz com que a possibilidade da existência do segundo Sol permaneça na teoria cientifica.
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