Inversão magnética
Inversão magnética é fenômeno natural e cíclico, podendo ser parcial ou total.
Há mais de 100 anos a ciência reconhece que vem havendo alteração no campo magnético da Terra e vem registrando o fato. A ciência entende que a última reversão total do campo magnético da Terra, o evento Brunhes-Matuyama, ocorreu há 780 mil anos, e uma reversão temporária, o evento Laschamp, ocorreu há apenas 41 mil anos.
Flutuações e variações no campo magnético são absolutamente normais.
Sobre isso, se houvesse uma INVERSÃO TOTAL, traria diversos inconvenientes tecnológicos mas não afetaria a estrutura física da vida humana. As cidades permaneceriam intactas. Os efeitos seriam indiretos; correntes marinhas se alterariam e com isso o clima se alteraria, também por causa das mudanças na ionosfera. Animais que migram ou se orientam pelo campo magnético seriam afetados e muitas espécies de animais e plantas acabariam extintas.
O HOMEM sofreria as conseqüências disso, afetado pelas mudanças climáticas, notadamente na questão da produção de alimentos e na ocorrência de fenômenos naturais em locais em que estes eventos não ocorrem atualmente ou por sua intensificação em regiões de atual ocorrência (furações, secas, chuvas em excesso, etc..).
Haveria também problemas na questão do comércio global e comunicações. Navios, aviões, satélites, telefones, TV, rádio, tudo seria afetado.
Pode-se antever um colapso econômico global decorrente disso, o que por sua vez traria suas próprias conseqüências, como o desemprego, aumento da miséria, aumento das tensões sociais, violência, criminalidade e mesmo guerras.
Mas o pior dos problemas seria a perda, ainda que temporária, da proteção que a magnetosfera nos oferece em relação aos raios cósmicos e o vento solar. A vida na superfície sem esta proteção natural, seria impossível aos humanos.
Flutuações e variações no campo magnético são absolutamente normais.
Sobre isso, se houvesse uma INVERSÃO TOTAL, traria diversos inconvenientes tecnológicos mas não afetaria a estrutura física da vida humana. As cidades permaneceriam intactas. Os efeitos seriam indiretos; correntes marinhas se alterariam e com isso o clima se alteraria, também por causa das mudanças na ionosfera. Animais que migram ou se orientam pelo campo magnético seriam afetados e muitas espécies de animais e plantas acabariam extintas.
O HOMEM sofreria as conseqüências disso, afetado pelas mudanças climáticas, notadamente na questão da produção de alimentos e na ocorrência de fenômenos naturais em locais em que estes eventos não ocorrem atualmente ou por sua intensificação em regiões de atual ocorrência (furações, secas, chuvas em excesso, etc..).
Haveria também problemas na questão do comércio global e comunicações. Navios, aviões, satélites, telefones, TV, rádio, tudo seria afetado.
Pode-se antever um colapso econômico global decorrente disso, o que por sua vez traria suas próprias conseqüências, como o desemprego, aumento da miséria, aumento das tensões sociais, violência, criminalidade e mesmo guerras.
Mas o pior dos problemas seria a perda, ainda que temporária, da proteção que a magnetosfera nos oferece em relação aos raios cósmicos e o vento solar. A vida na superfície sem esta proteção natural, seria impossível aos humanos.
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Verticalização do Eixo
A Verticalização do Eixo imaginário seria um processo o qual a inclinação do Eixo imaginário sofreria uma mudança rápida, e isso teria conseqüências dramáticas e imediatas.
A inclinação axial ou obliquidade da Terra é o ângulo entre o eixo de rotação e seu plano orbital, e que tem permanecido ao longo das eras entre 21,5° e 24,5°, aproximadamente.
Atualmente a inclinação é de exatos 23°26'14'' (pouco mais de vinte e três graus) e algo que viesse a modificar isso de forma brusca, daria uma sacudida no planeta. Os mares se agitariam e tomariam terras secas, também fazendo emergir terras submersas. A crosta tremeria sobre o Manto e tudo sairia do lugar. Toda a infra-estrutura de nossa civilização poderia desaparecer, tragada por terremotos, vulcanismo e tsunamis. Não se trata apenas da mudança no Eixo, mas da imensa energia envolvida neste teórico processo, e que terá que se dissipar.
E depois haveriam outras mudanças. É a inclinação terrestre atual que mantém os ciclos de estações aos quais variadas formas de vida adaptaram-se, inclusive nós. Então se a inclinação for alterada e de forma rápida, todo o ciclo climático será alterado rapidamente, e as conseqüências decorrentes atingiriam todas as espécies de animais e vegetais, inclusive nós e nossas Plantações.
Os efeitos de uma teórica Verticalização são muito mais dramáticos do que uma Inversão magnética, pois a Verticalização que falamos aqui seria um processo rápido e que afetaria fisicamente a crosta, enquanto que a Inversão magnética, mesmo ocorrendo de forma rápida, seria um processo danoso a vida, mas que afetaria os sistemas naturais que regem a biosfera, sem no entanto afeta-la com terremotos, vulcanismo ou tsunamis.
A posição das porções de terra, bem como a exposição à luz solar, afetam a distribuição de nutrientes pelas correntes marítimas, e nesse cenário, a inclinação do eixo também tem relevância.
Ângulos discretos, como a variação entre 22 e 25º da Terra, um ciclo que leva 41 mil anos para se completar (hoje o ângulo apresenta 23°26'21") permite o estabelecimento de períodos de maior e menor exposição solar em regiões, na forma das estações do ano.
Um exoplaneta com uma inclinação como a da Terra teria mais chances de desenvolver as condições necessárias para o desenvolvimento e manutenção de vida complexa. (Matéria Jornalistica)
* Acréscimo de Agosto/2021 *
A reversão dos polos magnéticos da Terra está causando as mudanças climáticas?
A ciência reconhece dois fenômenos em curso no planeta: as mudanças climáticas, provocadas pelo aumento gradativo da temperatura média global; e o deslocamento dos polos magnéticos da Terra.
Os dois coincidem com o fato de que estamos vivenciando com mais frequência eventos extremos, como as inundações históricas ocorridas na Alemanha em julho deste ano, os incêndios devastadores em países da região do Mediterrâneo, na Europa, e o derretimento de geleiras no Ártico. (Matéria Jornalistica)
A atividade humana vem alterando a distribuição da massa do planeta, isso é fato aceito, e demonstra estar acelerando o processo de variação do eixo imaginário. Devido a redução (extinção) de aquíferos e pelo excesso do uso do concreto, o Mundo pende agora mais para o chamado oriente, devido a India (aquíferos) e a China (construções).
Mas há outro grande fator, o gelo dos Polos. Na medida em que mais gelo derrete, mais a água se desloca pelo oceano e acaba por variar a distribuição da massa terrestre.
Isso influencia na inclinação do Eixo imaginário, que faz variar ainda mais o Clima.
* Acréscimo de Janeiro/2023 *
Núcleo da Terra desacelerou sua rotação em relação à superfície, diz estudo
O núcleo da Terra, uma esfera quente do tamanho de Plutão, diminuiu sua rotação e pode estar girando mais lentamente que a superfície — afirma um estudo que acrescenta mais controvérsia a um assunto que divide especialistas.
O mecanismo exato de rotação desta esfera, livre de movimento uma vez que flutua no líquido do núcleo externo, permanece difícil de decifrar. O pouco que se sabe é baseado em análises das ondas sísmicas. (Matéria Jornalistica)
Outras matérias sobre o assunto falam que o Núcleo da Terra teria mudado sentido de rotação, ou ainda que o Núcleo da Terra teria parado de girar.
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Fatos diferentes
INVERSÃO magnética e VERTICALIZAÇÃO do Eixo imaginário são coisas diferentes, embora ambas tenham conseqüências nefastas para o homem, para a civilização, para animais e toda a natureza, caso ocorram de forma abrupta, em vez de gradual.
A verticalização talvez causasse uma inversão, mas não o contrário.
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Verticalização é possível?
Aqui temos que fazer uma diferenciação fundamental, porque o processo não só é possível como é natural. Mas o que denominamos aqui de Verticalização seria a ocorrência brusca deste fenômeno.
Para que algo dessa forma ocorra, teria que haver uma redistribuição das próprias forças que regem a harmonia de nosso Mundo, incluindo ai os demais planetas do Sistema Solar. Falamos de forças muito acima da escala humana e jamais foi visto algo parecido.
Diante disso, uma explicação possível é a introdução de um elemento externo que exerça uma interferência gravitacional tão grande, a ponto de temporariamente ou definitivamente alterar as forças que regem a harmonia do nosso Sistema Solar. Este novo elemento iria alterar o equilíbrio atual do Sistema Solar e de nosso Mundo, e a natureza buscaria novo equilíbrio, conforme descrito nas Leis de Gravitação de Kepler e pela Física Newtoniana.
Profeticamente, entende-se que esse elemento externo pode ser um astro intruso, que seria um corpo celeste com grande massa ou pequeno com grande poder de atração magnética, e este suposto objeto tem vários nomes: Astro intruso, Hercolubus, Nibiru, Marduk, Planeta X, estrela Absinto, Astro deletério.
Anã-Marrom?!
Várias descrições são compatíveis com uma brow-dwarf, uma Anã-Marrom, um corpo celeste que não é planeta e nem estrela, é uma quase-estrela ou proto-estrela. Não se caracteriza pelo tamanho, mas por sua forte atração gravitacional, já que os processos de reação internos para virar um sol foram iniciados mas não tiveram êxito. São de difícil detecção direta mas possuem uma forte assinatura gravitacional, ou seja, sua presença causa forte pertubação na órbita de outros corpos celestes próximos. Estima-se que uma anã-marrom com 10 % do tamanho do Sol tenha 100 vezes sua densidade.
Se observarmos a descrição sobre o suposto astro intruso, com uma luz avermelhada, a ponto de alguns autores o chamarem de “planeta vermelho”, com brilho próprio e com forte atração magnética, uma anã-marrom torna-se factível.
As descrições de Nibirú, feitas pelos Sumérios, falam sobre o brilho deste corpo celeste intruso e afirmam que ele podia ser visto mesmo de dia, o que sugere brilho próprio.
Acima um comparativo do tamanho de uma anã-marrom (brown-dwarf) com o Sol e Jupiter. Mais a direita está a Terra e antes do sol um objeto celeste conhecido como "Low Mass Star" ou "Estrela de baixa massa", que tecnicamente é uma estrela cuja a massa é menor que a metade da massa de nosso Sol.
A Massa solar, que equivale a 1,98892 Kgs × 10 elevado a 30, é uma unidade de medida de massa, igual à massa do Sol, usada em Astronomia para representar a massa de estrelas, galáxias e corpos celestes de grandes dimensões.
Acima um comparativo do tamanho de uma anã-marrom (brown-dwarf) com o Sol e Jupiter. Mais a direita está a Terra e antes do sol um objeto celeste conhecido como "Low Mass Star" ou "Estrela de baixa massa", que tecnicamente é uma estrela cuja a massa é menor que a metade da massa de nosso Sol.
A Massa solar, que equivale a 1,98892 Kgs × 10 elevado a 30, é uma unidade de medida de massa, igual à massa do Sol, usada em Astronomia para representar a massa de estrelas, galáxias e corpos celestes de grandes dimensões.
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FIGURA REPRESENTANDO NIBIRU, constante do Museum
of the Ancient Near East (Vorderasiatisches Museum),
em Berlim.
of the Ancient Near East (Vorderasiatisches Museum),
em Berlim.
A imagem foi retirada de um cuneiforme encontrado em Nippur.
“Textos da Mesopotâmia exaltam o brilho do planeta e sugerem que ele podia ser visto mesmo de dia. Um cilindro encontrado em Nippur descreve um grupo de agricultores olhando com temor para o 12º planeta (representado como uma CRUZ), visível nos céus. Os textos da Mesopotâmia falam de um planeta com aparições periódicas, previsíveis e observáveis. Do planeta que se aproxima, era esperado que causasse chuvas e inundações por causa de seu poderoso efeito gravitacional. Assim como os sábios da Mesopotâmia, os profetas hebreus consideravam as épocas de aproximação deste Planeta e sua visibilidade como indícios de Novas Eras para a humanidade.”
Cuneiforme de 2.500 AC, descrevendo nosso Sistema Solar
Entre os dois personagens a esquerda da imagem
Os Sumérios representavam nosso Sistema Solar com 12 corpos celestes : os oito que são considerados Planetas e mais Plutão (recentemente rebaixado), além do Sol, da Lua e Nibirú. Por isso referem-se a Nibirú como o 12º planeta.
Independente de qualquer questionamento sobre se Nibirú existe ou não, intriga o fato de os Sumérios, há 4500 anos atrás, terem conhecimento do modelo Heliocentrista, e de planetas que só foram descobertos recentemente : Urano em 1731, Netuno em 1846 e Plutão em 1930.
* Acréscimo de Fevereiro/2015 *
No dia 18 de Fevereiro de 2015 foi divulgada a notícia "Cientistas revelam que estrela alienígena esteve na fronteira do Sistema Solar há 70 mil anos", que afirma "Astrônomos anunciaram que uma estrela provavelmente passou na fronteira do Sistema Solar há 70 mil anos. Nenhuma outra estrela conhecida pela ciência teria chegado tão perto assim do Sol e da Terra. O objeto, uma anã-vermelha batizada de Estrela de Scholz, cruzou os limites de uma região do Sistema Solar conhecida do nuvem de Oort. E ela não estava sozinha. A Estrela de Scholz faz parte de um sistema binário com em que é acompanhada por um outro objeto celeste de menor porte - uma chamada anã-marrom, “estrela fracassada” que não conseguiu acumular massa suficiente para dar início ao processo de fusão de átomos em seu núcleo.".
Portanto Srs., a teoria sobre um suposto corpo celeste intruso é factível, já ocorreu e pode mesmo tornar a acontecer.
* Acréscimo de Fevereiro/2016 *
Nemesis e a hipotética possibilidade do segundo Sol
A olho nu não se percebe, mas estima-se que uma em cada três estrelas da Via Láctea tenha uma companheira. Se o número estiver correto, nosso Sol faria parte de uma minoria de estrelas. No entanto, algumas teorias afirmam o contrário e uma pequena estrela-irmã também estaria orbitando nosso Sol.
Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
Segundo Sol
Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros.
Para os defensores da teoria de Nêmesis, essa seria uma das evidências de sua existência, mas a ausência de um campo gravitacional inequívoco ou crateras marcantes fez com que a possibilidade da existência do segundo Sol permanecesse apenas na teoria.
Sedna
Após a descoberta do planeta-anão Sedna, em novembro de 2003, a possibilidade da existência de Nêmesis foi novamente levantada. Para o astrônomo Michael Brown, autor da descoberta, a órbita de Sedna é uma incógnita ainda sem explicação concreta.
Após a descoberta do planeta-anão Sedna, em novembro de 2003, a possibilidade da existência de Nêmesis foi novamente levantada. Para o astrônomo Michael Brown, autor da descoberta, a órbita de Sedna é uma incógnita ainda sem explicação concreta.
De acordo com Brown, o planeta-anão está em um lugar que não deveria. Sua órbita não o coloca próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol nem afastado o bastante para ser influenciado por outras estrelas conhecidas.
No entender de alguns pesquisadores, essa estranha órbita poderia talvez ser justificada pela presença de um objeto com massa entre 3 e 5 vezes a de Jupiter. Devido ao tamanho, esse hipotético objeto não seria observável no espectro visível, mas emitiria grande quantidade de radiação no comprimento de onda do infravermelho.
* Acréscimo de Dezembro/2017 *
O controverso Planeta Nove, novo integrante do Sistema Solar que ninguém nunca viu
Há muito se especula sobre as anomalias orbitais observadas em alguns objetos no Cinturão de Kuiper. Agora, um novo estudo mostra que elas são causadas por um objeto muito grande, o que aumenta as chances de termos mais um grande planeta no Sistema Solar.
Os autores do estudo são Michael Brown e Konstantin Batygin, ligados ao Caltech, Instituto de Tecnologia da Califórnia, que há muito tempo se dedicam ao estudo dos distantes objetos transnetunianos, entre eles Sedna, Eris e Makemake, os dois últimos descobertos por Brown em 2005.
Segundo o estudo, o possível "Planeta Nove" teria 10 vezes a massa da Terra e orbitaria o Sol a cada 15 mil anos. Como sua orbita é bastante alongada, a aproximação máxima do Sol seria de cerca de 30.5 bilhões de km, ou seja, cerca de seis vezes mais longe que Plutão.
Evidências
As evidências da existência desse possível planeta começaram desde que os pesquisadores notaram um pequeno achatamento na orbita de alguns planetas-anões quando esses penetravam o Cinturão de Kuiper, uma remota região do Sistema Solar localizada entre 30 UA e 50 UA do Sol (entre 5 bilhões e 7.5 bilhões de km).
As evidências eram tão grandes que muitos cientistas passaram a observar com mais atenção essa região do espaço e desde então diversos estudos foram publicados, entre eles o recente trabalho de Brown e Batygin.
Provável e Difícil de Achar
O trabalho de Brown e Batygin é extremamente sólido e alicerçado por dados observacionais difíceis de serem refutados, o que os leva à conclusão que de fato existe um novo planeta no Sistema Solar, mas que pelas características será um verdadeiro desafio de ser encontrado.
O "Planeta Nove", como está sendo chamado, embora seja bem maior que a Terra é muito escuro e se move muito devagar contra o fundo estelar. Além disso, ainda não se sabe exatamente em que ponto da sua orbita ele se encontra, o que dificulta o apontamento de telescópios.
Em 12/2020, foi divulgado na midia especializada que 'um exoplaneta em uma órbita muito improvável em torno de uma estrela dupla, a 336 anos-luz de distância da Terra, pode oferecer uma pista para um mistério muito mais perto de casa: Um planeta hipotético e nunca observado em nosso próprio sistema solar, conhecido como "Planeta X", ou "Planeta Nove".
Esta é a primeira vez que os astrônomos conseguiram rastrear a órbita de um planeta - um gigante muito maior que Júpiter - circundando muito longe sua estrela e seu disco de detritos - na verdade são duas estrelas.
Este disco é semelhante ao nosso Cinturão de Kuiper de pequenos corpos celestes além de Netuno. Em nosso próprio Sistema Solar, o hipotético Planeta Nove também ficaria além do Cinturão de Kuiper, em uma órbita igualmente estranha.
Embora a busca pelo Planeta Nove continue, esta descoberta de um exoplaneta tão estranho é uma evidência de que órbitas assim são possíveis.' (Matéria Jornalistica)
Em 09/2023, foi divulgado que Astrônomos encontram evidências de que existe outro planeta no Sistema Solar.
Segundo a pesquisa — publicada em 25 de agosto na revista científica The Astronomical Journal, o planeta estaria a apenas 250 a 500 unidades astronômicas de distância do Sol e bem próximo do Cinturão de Kuiper, localizado na órbita de Netuno.
Os especialistas explicam ainda que o planeta teria um tamanho similar ao da Terra, com cerca de 1,5 a 3 vezes a massa e órbita inclinada de cerca de 30 graus.
E em 10/2023, astrofísicos declararam que os indícios do Planeta Nove podem ser gravidade funcionando diferente do previsto.
Os astrofísicos Harsh Mathur (Universidade Case Western) e Katherine Brown (Universidade Hamilton), tiveram sua atenção chamada para os efeitos locais da gravidade modificada quando, em 2016, o movimento de alguns corpos celestes na borda externa do Sistema Solar indicaram a possível existência de um nono planeta do Sistema Solar, que passou a ser conhecido como "Planeta Nove".
* Acréscimo de Outubro/2018 *
Investigadores descobrem planeta anão nos limites do Sistema Solar
Planetoide Goblin amplia fronteira do Sistema Solar
Esse novo corpo celeste extremamente distante, muito além de Plutão, possui uma órbita que dá sustentação à teoria que prevê a presença de um planeta desconhecido, uma super-terra ou mesmo maior.
Catalogado como 2015 TG387, o planeta anão foi batizado de Goblin por seus descobridores, David Tholen (Universidade do Havaí), Scott Sheppard (Instituição Carnegie) e Chad Trujillo (Universidade Nordeste do Arizona).
Goblin foi descoberto a cerca de 80 unidades astronômicas (ua) do Sol, uma medida definida como a distância entre a Terra e o Sol. Para comparação, Plutão está a cerca de 34 ua, então o 2015 TG387 está cerca de duas vezes e meia mais longe do Sol do que Plutão está agora.
Ocorre que o novo corpo celeste tem uma órbita muito alongada e nunca se aproxima do Sol - periélio - mais do que cerca de 65 ua. Assim, apenas Sedna, a 76 ua, e o 2012 VP113, a 80 ua, têm periélios mais distantes do que o 2015 TG387 (Goblin).
Os cálculos indicam que o Goblin tem cerca de 300 quilômetros de diâmetro, e as simulações indicam que sua órbita deve sofrer a influência de um corpo celeste maior nas redondezas - o Planeta X, ou Planeta Nove, como preferem alguns.
"O que torna este resultado realmente interessante é que o Planeta X parece afetar o 2015 TG387 da mesma forma que todos os outros objetos do Sistema Solar extremamente distante. Essas simulações não provam que há outro planeta massivo em nosso Sistema Solar, mas são mais uma evidência de que algo grande poderia estar lá fora," disse Trujillo.
Brasileiro pode ter descoberto planeta escondido no Sistema Solar
Estudo de professor brasileiro sugere que talvez exista um planeta com até 3 vezes a massa da Terra.
Descobertos novos indícios do Planeta Nove, nos confins do Sistema Solar.
* Acréscimo de Outubro/2017 *
Objeto espacial pode ser primeiro visitante interestelar
Um pequeno asteroide ou cometa que foi visto acelerando pelo nosso sistema solar pode ter vindo de outro lugar na galáxia, dizem cientistas espaciais dos Estados Unidos, possivelmente marcando o primeiro visitante interestelar de tal tipo observado da Terra.
O objeto misterioso, até agora conhecido somente como A/2017 U1, foi descoberto neste mês por um pesquisador usando um sofisticado sistema de telescópio na Universidade do Havaí, que continuamente explora o universo por tal fenômeno.
"Nós temos esperado por este dia há décadas", disse Paul Chodas, chefe do Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, no Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, na Califórnia.
"Há tempos tem sido teorizado que tais objetos existem - asteroides ou cometas se movendo por entre as estrelas e ocasionalmente passando pelo nosso sistema solar - mas esta é a primeira detecção", disse Chodas.
A massa, de 400 metros de diâmetro, rapidamente se destacou para cientistas por conta de sua órbita extrema, saindo da direção da constelação Lyra, quase diretamente acima do plano elíptico onde os planetas e outros asteroides orbitam o sol.
Embora pareça calmo e tranquilo, o universo é perigoso e está em constante movimento. Em qualquer planeta onde a vida venha a surgir, haverá muitas dificuldades para se manter, e tudo depende das condições não apenas planetárias, mas também do sistema estelar onde este planeta estiver - e até mesmo da sua própria galáxia. A vizinhança sempre pode ser agressiva e causar uma série de problemas, como fazer com que o planeta seja expulso da órbita de sua estrela anfitriã.
Com forças gravitacionais intrusas o suficiente, a Terra poderia ganhar tanta energia que atingiria velocidade o suficiente para escapar do Sol, deixando o Sistema Solar em um piscar de olhos - em termos cósmicos de passagem de tempo, claro.
Existem chances de um objeto grande e massivo - uma estrela intrusa, por exemplo - passar perto de um planeta e alterar sua órbita atual. Será que isso poderia acontecer com a Terra? Quais seriam as chances de que sejamos arremessados para fora do Sistema Solar? Uma dupla de pesquisadores analisou os números e encontrou uma resposta para essa pergunta.
No estudo "Dangerous stellar encounters with an Earth-like planet in the Milky Way galaxy" algo como "Encontros estelares perigosos com planetas semelhantes à Terra, na galáxia Via Láctea", os Drs. Behzad Bojnordi Arbab e Sohrab Rahvar buscaram metodologia científica para tentar responder estas perguntas, e eles estimaram que nosso planeta teve 1 chance em 15.000 de ser desestabilizado gravitacionalmente, nos últimos 4 bilhões de anos.
Isso significa que para cada 10.000 planetas semelhantes à Terra em nossa vizinhança, apenas um deve ter sido arremessado para fora de seu sistema estelar. Mas no centro da Via Láctea, onde tudo é mais movimentado e caótico, as coisas ficam mais complicadas. Por lá a chance de catástrofe gravitacional de algum planeta orbitando uma estrela, é 160 vezes maior.
O Estudo não informa quais são as chances de sermos, digamos, afetados em vez de lançados para fora do Sistema solar e foca no evento extremo, na remoção do planeta Terra de sua órbita ao redor do Sol, admite esta possibilidade e conclui sobre isso que as chances são baixas. Mas deixa em aberto outras possibilidades, outros cenários os quais o efeito dominó gravitacional poderia nos atingir.
Sistema Solar tem super-rodovias que permitem viagens ultrarrápidas
Asteroides, cometas e naves espaciais que chispam pelo Sistema Solar podem tirar proveito de "super-rodovias", viajando muito mais rápido do que se acreditava ser possível.
Essas rotas podem conduzir cometas e asteroides próximos de Júpiter à distância de Netuno em menos de uma década, e a 100 unidades astronômicas em menos de um século - equivalente à distância entre a Terra e o Sol, uma unidade astronômica equivale a 149.597.870,7 km.
Mecanismos de movimentação que atuam ao longo de algumas poucas décadas são impressionantes, contrastando com as centenas de milhares ou milhões de anos que geralmente caracterizam a dinâmica do Sistema Solar. Em termos das órbitas dos cometas e asteroides, basta que aconteça de o corpo celeste entrar numa dessas autoestradas de alta velocidade para que ele vá o interior ou para o exterior do sistema em um prazo muitíssimo mais curto do que seria previsível pelo cálculo tradicional das órbitas e suas ressonâncias.
Se essas super-rodovias forem realmente confirmadas e puderem ser precisamente calculadas, elas poderão ser usadas para enviar espaçonaves aos confins do nosso sistema em prazos muito mais curtos, além de ajudar a monitorar objetos próximos à Terra que tenham risco de colidir com nosso planeta.
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Magnetares
Outro tipo de corpo celeste curioso que vale ser comentado é o magnetar, um tipo de estrela de nêutron cuja a existência só foi teorizada em 1992. A primeira emissão detectada, porém, ocorreu em 1979, então foram 13 anos entre a primeira ocorrência de detecção, e a primeira teoria para explicar a imensa força magnética registrada.
Um magnetar tem no mínimo, mil vezes mais campo gravitacional do que uma estrela de neutrons, e esta por sua vez possui um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes superior ao da Terra.
Hoje reconhece-se sua existência, e inicialmente considerado uma excentricidade, já admite-se que são comuns, embora pouco se conheça destes estranhos corpos celestes.
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Free floating planets
Vale também comentar sobre os chamados “free floating planets", “planetas de livre flutuação” ou ainda “planetas errantes”, "sem-teto" ou 'desgarrados", cuja a confirmação da existência foi realizada em Agosto de 2006, pelo Observatório Europeu Austral, localizado no Chile, e isso nos permite pensar sobre a possibilidade de haverem outros em nosso caminho, inclusive brow-dwarfs.
Estima-se que existam duas vezes mais planetas de livre flutuação de massa igual ou maior que a de Jupiter na Via Láctea, do que de estrelas, e na Via Láctea há aproximadamente 250 bilhões de sóis.
Portanto falamos de estimativas científicas que nos dão um numero de 500 bilhões de mundos do tamanho de Jupiter ou maiores, que não estão orbitando nenhuma estrela, eles circulam livremente em nossa Galáxia, e este numero não considera os planetas de dimensões menores. Isso significa que esses mundos desgarrados, estes "planetas desgarrados" são tão comuns quanto os planetas que orbitam estrelas.
Planetas de livre flutuação são ainda conhecidos por "Planetas nomades", "Planetas órfãos", "Planetas vagantes", "Planetas desonestos" (Rogue Planets) e "Planetas sem sol".
Estima-se que existam duas vezes mais planetas de livre flutuação de massa igual ou maior que a de Jupiter na Via Láctea, do que de estrelas, e na Via Láctea há aproximadamente 250 bilhões de sóis.
Portanto falamos de estimativas científicas que nos dão um numero de 500 bilhões de mundos do tamanho de Jupiter ou maiores, que não estão orbitando nenhuma estrela, eles circulam livremente em nossa Galáxia, e este numero não considera os planetas de dimensões menores. Isso significa que esses mundos desgarrados, estes "planetas desgarrados" são tão comuns quanto os planetas que orbitam estrelas.
Planetas de livre flutuação são ainda conhecidos por "Planetas nomades", "Planetas órfãos", "Planetas vagantes", "Planetas desonestos" (Rogue Planets) e "Planetas sem sol".
Para efeito de comparação, a Terra caberia inteira
dentro da Grande Mancha Vermelha de Jupiter
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Mediano da Galáxia
Astronomicamente estamos em um dos "braços" da Via Láctea (o nosso chama-se Braço de Orion), girando com todo o conjunto de corpos celestes que existem em nossa Galáxia, mas muitos pensam nesse sistema todo como apenas bidimensional e cometem o engano de afirmarem que se tudo se move como se fosse uma espécie de Trem (um atrás do outro) ou disco fonográfico (mantendo sempre suas posições relativas).
A Terra e o Sistema Solar movem-se também para cima e para baixo em torno do núcleo central da Via Láctea, e passamos ciclicamente pelo “mediano da Galáxia” (plano galáctico), o trecho mais "habitado" da Via Láctea. Esta passagem leva entre 30 e 33 milhões de anos para ser realizada.
O Sol em seu caminho ao redor do Centro da Galáxia,
leva a Terra e o Sistema Solar
Em Abril de 2007, pesquisadores da Universidade de Kansas (EUA), os Drs. Mikhail Medvedev e Adrian Melott, apresentaram uma teoria a Sociedade de Física Norte-americana, o qual sugere que a passagem da Terra pelo meridiano da Galáxia estaria envolvida com extinções em massa na Terra.
O motivo, segundo esta teoria, seria a intensificação da emissão de raios cósmicos concentrada no meridiano, e que nestas ocasiões, chegaria a Terra.
Em 2015 o pesquisador da Universidade de Nova York, Michael Rampino, teceu uma Teoria em que afirma que as passagens da Terra através do plano galáctico, podem dar origem a fenômenos catastróficos em nosso planeta. Existe um maior adensamento da "matéria escura" no mediano da galáxia, e a passagem de nosso Sistema solar causa uma perturbação nas órbitas de cometas pela ação gravitacional.
Portanto a teoria defende que processos de extinção associados à trajetória do sistema solar, ocorrem com maior probabilidade durante estes períodos de passagem pelo plano galáctico, pois esta passagem acaba violando a estabilidade da nuvem de cometas do sistema solar pela maior presença de matéria escura, e podem empurrar um cometa ou outro objeto em direção a Terra.
Portanto a teoria defende que processos de extinção associados à trajetória do sistema solar, ocorrem com maior probabilidade durante estes períodos de passagem pelo plano galáctico, pois esta passagem acaba violando a estabilidade da nuvem de cometas do sistema solar pela maior presença de matéria escura, e podem empurrar um cometa ou outro objeto em direção a Terra.
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Nuvem de Oort
A passagem de outros corpos celestes afeta gravitacionalmente a Nuvem de Oort, fazendo com que objetos lá localizados sejam “arremessados” contra nosso Sistema Solar. Isso aumenta a possibilidade de mudanças resultantes de choques com outros corpos celestes, e acredita-se que algum dos choques de grandes objetos no passado terrestre deveram-se a isso (a mais conhecida foi há 65 milhões de anos e extinguiu os dinos; a do permiano praticamente acabou com toda a vida na Terra, há 250 milhões de anos).
A preocupação com este tipo de evento é real, e apenas para exemplificar, em Novembro de 2008, um grupo de cientistas pediu que a comunidade internacional desenvolva um mecanismo global para defender o planeta dos possíveis impactos devastadores de meteoritos.
Foi elaborado o relatório "Ameaças de asteróides: uma chamada para uma resposta global", pela Associação de Exploradores do Espaço (ASSE, na sigla em inglês) e apresentado à ONU.
* Acréscimo de Janeiro/2015 *
Quando este texto foi originalmente escrito em Junho de 2007, a possibilidade do choque com um cometa ou asteroide, embora considerada, não me parecia tão forte. Alguns anos depois, foi escrito o texto Escala Torino, que trata mais detalhadamente da questão e que demonstra a mudança da minha percepção sobre o assunto.
De fato os NEOs representam um perigo, e tem o potencial de causar as mudanças profetizadas para o nosso Mundo.
Vênus, o nosso vizinho cósmico, é o único planeta do sistema solar que gira “ao contrário”, e uma das teorias mais aceitas sobre o motivo, versa sobre o choque com um objeto que teria feito o planeta girar como um pião, e mudando para sempre a orientação de sua rotação.
Marte, nosso outro vizinho e que já teve, segundo evidências, um meio ambiente propício a vida como conhecemos, possui a maior cratera de impacto do sistema solar, e este choque foi determinante para a condição atual do planeta.
Outro corpo celeste que sofreu um forte impacto foi Urano, que possui um eixo imaginário com fortíssima inclinação, resultado de pelo menos um grande impacto com outro objeto celeste.
LEIA:
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Cometas
Embora a representação suméria mais acima no texto, de um objeto celeste intruso não exiba uma cauda, aspecto fundamental na representação de cometas, um brilho próprio também sugere este corpo celeste, e portanto o tema é pertinente com os vários aspectos envolvidos no tema.
Cometa é um corpo celeste que se move em torno do Sol, em trajetória mais excêntrica que a dos planetas e com maior grau de inclinação, uma rota elíptica. Acredita-se que os cometas fiquem orbitando a Nuvem de Oort, uma parte chamada de Sistema Solar exterior. Perturbações gravitacionais fazem com que um cometa comece a "se deslocar", entrando no Sistema Solar interior.
Depois que é pego pela gravidade solar, começará a orbitar o Sol caso não seja atraído antes por algum planeta, o orbite ou se choque, como ocorreu com o Schoemaker-Levy com Jupiter, em 1994.
Cometas foram, historicamente, associados a maus presságios e tragédias, de cunho coletivo ou de monarcas. Segundo idéias correntes sobre cometas na Idade média, eles traziam a febre, a doença, a pestilência e a morte. Traziam tempos difíceis de escassez e fome.
O fato de cometas perturbarem a aparente harmonia do Céu com sua presença até então inexplicada, talvez explique porque eram objetos celestes misteriosos e temidos, mas ainda hoje os cometas mantém sua mística.
Choque de Jupiter com o cometa Schoemaker-Levy 9 , em 1994.
Cada explosão destas, acabaria com a vida na Terra.
Cada explosão destas, acabaria com a vida na Terra.
A maior teve um raio de 6 mil Kms, ou seja, do tamanho de
Um cometa consiste basicamente de um núcleo formado por partículas sólidas (poeira), rochas e gelo, cercado por um tênue envoltório gasoso. Ao aproximar-se do Sol, a ação do vento solar e da radiação solar sobre o núcleo, o faz brilhar e cria uma cauda luminosa que pode atingir milhões de quilômetros de extensão. Não são exatamente um objeto sólido, mas uma série de fragmentos unidos pela gravidade. Os cometas podem ser comparados a grandes bolas de gelo "sujo". Cometas são objetos de difícil detecção, quando não exibem a cauda.
a uma distância de 30 kms do cometa
A imagem real mostra detalhes finos nos jatos de gás que
emanam do cometa e contribuem para a formação da cabeleira.
Cometas podem mudar de trajetória muito rapidamente ao transitarem entre as órbitas dos planetas do Sistema solar, e até mesmo a força gravitacional aplicada sobre eles pode despedaçá-los, gerando uma série de outros pequenos cometas e fragmentos. Portanto, enquanto é possível se traçar com antecedência a trajetória de NEOs mapeados, e prever com boa antecedência a interseção entre estes objetos e a Terra, com cometas nem sempre é tão simples assim, as variantes são maiores e isso implica que se em algum dia algum destes objetos se virar em nossa direção, que provavelmente teremos menos tempo para agir.
Uma paisagem no menor dos dois lobos que formam o
cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko.
Fotografada pela câmara OSIRIS a uma distância de
8 km da superfície, em Outubro de 2014
* Acréscimo de Abril/2020 *
Impactos causados por cometas "quebrados"
Um novo estudo alerta sobre o risco que cometas podem representar à Terra mesmo quando se partem em dois ou mais pedaços - como aconteceu recentemente com o cometa interestelar 2I/Borisov e também com o cometa C/2019 Y4 Atlas, que poderia ficar visível no céu do mês de maio. De acordo com o artigo, um desses eventos, inclusive, pode ter causado o Impacto do Younger Dryas, há cerca de treze mil anos.
A hipótese do Impacto do Younger Dryas afirma que um resfriamento climático teria afetado o hemisfério norte da Terra durante 1.300 anos, causando a extinção de uma megafauna e exterminado a cultura Clovis, composta pelos primeiros habitantes do continente americano. A causa disso seria a queda de um objeto espacial.
Em seu novo estudo, o astrônomo William Napier, do Instituto de pesquisa astronomica de Armagh, na Irlanda do Norte, descreve como um cometa quebrado poderia ter sido o responsável pelo Younger Dryas e argumenta que esses pedaços de cometas poderiam ter ajudado a moldar o fluxo da vida na Terra. Isso poderia acontecer novamente, segundo Napier.
Embora existam diversas evidências que sustentam a Hipótese do Younger Dryas, ela ainda não é comprovada. Por isso, muitos estudos são publicados, apontando os sinais de que um impacto, de fato, alterou o rumo da vida na Terra naquela época. Napier escreve que a ideia de um impacto cósmico "é apoiada pela presença de altas concentrações de poeira rica em platina em trinta locais no hemisfério norte".
Napier também menciona evidências de rápidas mudanças na flora e fauna combinadas com a platina - um elemento associado a asteroides e cometas - e outras indicações de impactos celestes com o rápido resfriamento do clima. Ele também cita evidências de incêndios florestais em grande escala ao mesmo tempo, quando até 10% da biomassa da Terra foi queimada em um período de semanas, talvez apenas dias.
Um dos candidatos a responsáveis pelo Younger Dryas é o cometa Encke, que ainda pode ser visto no espaço, mas teria se partido, arremessando um de seus pedaços na Terra.
* Acréscimo de Julho/2021 *
Maior cometa descoberto até hoje se aproxima do Sol
Os astrônomos descobriram o maior cometa conhecido até hoje, e ele é cerca de mil vezes mais maciço do que outros.
O cometa Bernardinelli-Bernstein, assim chamado porque foi encontrado pelo estudante de graduação do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Pensilvânia, Pedro Bernardinelli, e pelo professor Gary Bernstein, tem entre 100 a 200 quilômetros de diâmetro. A equipe anunciou a descoberta em junho/2021.
O cometa veio da Nuvem de Oort, um grupo isolado de objetos gelados que estão mais distantes do que qualquer outra coisa em nosso sistema solar. O cometa Bernardinelli-Bernstein está atualmente a cerca de 3 bilhões de quilômetros de distância - aproximadamente a distância de Urano do Sol - e em seu ponto mais próximo em 2031, será apenas um pouco mais do que a distância de Saturno ao Sol.
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Planetesimais
Alguns cientistas entendem que principalmente Jupiter, tem servido de "guarda-chuva cósmico", atraindo para si boa parte destes objetos que transitam no Sistema Solar, e nos protegendo de impactos. Trata-se da "Teoria do Escudo de Jupiter".
Esta tese defende que a periodicidade de impactos na Terra teria sido maior, e talvez até impedisse o desenvolvimento da vida, caso Jupiter não atraísse para si boa parte destes objetos, nos protegendo.
Em 2018 o Dr. Kevin Grazier publicou um estudo chamado "A Big Data Approach to Exploring Planetesimal Evolution in the Presence of Jovian Planets" (Uma abordagem de big data para explorar a evolução planetesimal na presença de planetas jovianos), e nele cita estudos anteriores de outros cientistas, que mostram como objetos no Disco disperso, um anel dentro do Cinturão de Kuiper e que contém muitos planetesimais, como estes se aproximam de Netuno e acabam influenciados pelos planetas Jovianos.
Em 2019 o mesmo cientista publicou "The relationship between Centaurs and Jupiter Family Comets with implications for K–Pg-type impacts" (A relação entre Centauros e Cometas da Família Júpiter com implicações para impactos do tipo extinção do Cretáceo-Paleógeno K-Pg).
Em 2019 o mesmo cientista publicou "The relationship between Centaurs and Jupiter Family Comets with implications for K–Pg-type impacts" (A relação entre Centauros e Cometas da Família Júpiter com implicações para impactos do tipo extinção do Cretáceo-Paleógeno K-Pg).
No estudo o Dr, Grazier afirma que alguns destes objetos que se deslocam do Disco Disperso para o Sistema solar, se transformam em cometas potencialmente ameaçadores para à Terra, especificamente um conjunto de objetos conhecidos como Cometas da Família de Jupiter (Asteroides troianos).
Portanto o entendimento mais atual da questão é a de que Júpiter favoreceu o desenvolvimento da vida na Terra, não por impedir, mas por enviar para cá elementos básicos a vida e também a água, ambos presentes em objetos celestes nos primórdios do Sistema solar, e que se chocaram com a Terra.
O motivo foi justamente sua gravidade e a dos demais planetas jovianos, que fez com que vários destes objetos saíssem de sua inércia, ganhassem velocidade e tivessem suas trajetórias alteradas para nosso caminho.
O motivo foi justamente sua gravidade e a dos demais planetas jovianos, que fez com que vários destes objetos saíssem de sua inércia, ganhassem velocidade e tivessem suas trajetórias alteradas para nosso caminho.
Mas um evento desta natureza nos dias de hoje poderia significar nossa extinção, e portanto, Jupiter e os demais gigantes gasosos não nos ajudam ao ainda fazerem com que objetos vagando no espaço, ganhem energia e sejam arremessados em direção aos planetas internos, Mercúrio, Vênus e a própria Terra.
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* Acréscimo de Maio/2021 *
Estrelas de antimatéria podem ter sido detectadas
A antimatéria do gás hélio, ou anti-hélio-4, foi criado em laboratório pela primeira vez em 2011, em colisões de partículas no Laboratório Nacional de Brookhaven, nos EUA. Na época, os cientistas afirmaram que, se o anti-hélio-4 fosse detectado vindo do espaço, então ele definitivamente teria que vir do processo de fusão dentro de uma antiestrela - uma estrela de antimatéria.
Embora antiestrelas sejam corpos celestes ainda especulativos, se elas forem reais poderão deixar assinaturas na forma de uma fraca emissão de raios gama, com picos de 70 MeV, quando partículas de matéria normal do meio interestelar caem sobre elas e são aniquiladas.
O experimento AMS-02 (Espectrômetro Magnético Alfa), instalado na Estação Espacial Internacional, não se fez de rogado, e como já vinha detectando um excesso de antimatéria, capturou oito átomos de anti-hélio, sendo seis de anti-hélio-3 e dois de anti-hélio-4.
Agora, três astrônomos da Universidade de Toulouse, na França, acreditam ter encontrado as possíveis antiestrelas - estrelas de antimatéria - de onde teriam vindo estes antiátomos nos arquivos de dados de emissões de raios gama do Telescópio Espacial Fermi, da NASA.
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Efeito Dominó gravitacional
Devemos considerar também o efeito direto entre grandes corpos celestes, ou ainda um efeito dominó, em que um planeta de nosso Sistema solar seria afetado (efeito gravitacional), desencadeando o necessário reequilíbrio entre os demais corpos celestes, Terra inclusive.
A ciência admite esta possibilidade através de evidências geofísicas encontradas em nosso próprio Mundo, e mais acima neste texto cito o estudo publicado em fevereiro de 2020 chamado "Dangerous stellar encounters with an Earth-like planet in the Milky Way galaxy" algo como "Encontros estelares perigosos com planetas semelhantes à Terra, na galáxia Via Láctea", e que também aborda esta questão.
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Ciclos de Milankovitch
Sabe-se que há alguns movimentos naturais de nosso Mundo que alteram a inclinação do Eixo, mas em níveis mínimos. Os movimentos de Precessão do Equinócio, Nutação, assim como os Ciclos de Milankovitch (também chamado de Excentricidade de Órbita) são eventos naturais, cíclicos e que alteram a inclinação de nosso Eixo.
A Precessão ocorre a cada 24 mil anos, a Nutação a cada 300 anos, e os Ciclos de Milankovitch a cada 100 mil anos (períodos aproximados), sendo que apenas os Ciclos de Milankovitch são associados a grandes mudanças climáticas e com isso, a ciclos de extinções.
* Acréscimo de Maio/2018 *
Um novo estudo demonstra que a influência gravitacional de Jupiter e de Vênus provoca, a cada 405 mil anos, uma alteração na órbita da Terra que tem impactos no clima global. De acordo com os autores da pesquisa, publicada nesta segunda-feira, 7, na revista científica PNAS, esse ciclo já havia sido previsto por cálculos de mecânica celeste, mas até agora ninguém havia apresentado evidências físicas de sua existência.
Segundo os autores, o estudo, que se baseou em escavações feitas em rochas extremamente antigas do Arizona (Estados Unidos), comprovou que o fenômeno tem ocorrido regularmente há pelo menos 215 milhões de anos - antes do aparecimento dos dinossauros -, deixando a órbita mais "alongada".
"É um resultado espantoso, porque a existência desse longo ciclo, que já havia sido prevista a partir da análise dos movimentos dos planetas nos últimos 50 milhões de anos, foi comprovada e já ocorre há pelo menos 215 milhões de anos. Agora os cientistas poderão ligar esse ciclo de 405 mil anos, de uma maneira muito precisa, às alterações no clima, no ambiente e na evolução dos dinossauros e dos mamíferos, por exemplo", disse o autor principal do estudo, Dennis Kent, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos.
O ciclo, segundo eles, é resultado de uma complexa interação com as influências gravitacionais de Vênus, Jupiter e outros objetos do Sistema Solar, que em sua viagem em torno do Sol às vezes estão mais próximos e às vezes mais distantes uns dos outros. (Matéria Jornalistica)
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Efeitos descritos em vidências e profecias
Como visto há "pontas soltas" cientificamente aceitas e que indicam que uma teoria sobre um corpo celeste intruso vir a causar danos a nosso Mundo, não é de todo absurda. Mas não há, pelo menos ainda, evidências reais deste corpo celeste, a não ser que consideremos as menções sobre ele que os Sumérios deixaram registrados em Cuneiformes intrigantes.
Pessoalmente, o que me levou a ponderar sobre a possibilidade da existência deste corpo celeste são os efeitos descritos em vidências e profecias.
Mudanças geográficas dramáticas como afundamento de Ilhas e de áreas continentais, terras submersas reaparecendo; Terremotos e Maremotos imensos; Estranhos fenômenos astronômicos nunca vistos; Descrição de movimento errático do Planeta; Um Período de uma estranha noite, uma noite (ou eclipse) que apavorará a todos com um período entre três dias e meio (Bíblia) e quatro dias de escuridão (Corão); A Impossibilidade de fuga do fenômeno, O Pavor dos homens e dos animais diante do acontecido; E a Descrição de uma Nova Terra e de um Novo Céu ao final do acontecido (“nova Terra” porque a geografia do planeta irá mudar – “novo céu” porque a Terra, ao recuperar-se o equilíbrio dentro das Leis de gravitação, estará em nova posição com relação ao seu redor – o céu observável mudará). Muitos vão reconhecer um ou mais elementos citados acima em variadas descrições proféticas, mas na verdade todos se referem aos eventos diretos e secundários do teórico processo de verticalização.
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Algumas indicações Proféticas
APOCALIPSE 6:13-17
".. e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes. E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?"
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Abaixo, imagens reais do céu, obtidas com a técnica de alta
exposição e astrofotografia. As linhas são as estrelas
percorrendo seu "caminho" celeste.
exposição e astrofotografia. As linhas são as estrelas
percorrendo seu "caminho" celeste.
No caso de um movimento muito acelerado de nossa rotação, veríamos
o céu de forma parecida, com estrelas "caindo" e o céu se
o céu de forma parecida, com estrelas "caindo" e o céu se
".. estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira,
sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes .."
DANIEL 12:1
"Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro."MARCOS 19-20
"porque naqueles dias haverá uma tribulação tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria mas ele, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias."
...
24-25 "Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados."
"PEQUENOS SINAIS DO QYAMAT", retirado das Hadits do Islã
“Durante o período da prática dos grandes pecados, depois do décimo dia do mês de Zul-Haj, a noite será muito longa, equivalendo a três ou quatro noites. Nessa altura, as crianças tornar-se-ão impacientes e histéricas. Os mais velhos vão grita, chorar e recorrer ao Taubah (arrependimento). Os animais com medo abandonarão o mato vindo para as, cidades e nessa altura, o Sol mudará o seu movimento aparente, e nascerá no Ocidente, como se de um eclipse solar se tratasse, e subira até ao ponto de meio dia. Ao verificarem este fato, todas as criaturas vão chorar, gritar e pedir perdão.”
Trecho de “EPÍSTOLA A HENRIQUE, REI DA FRANÇA II”
"...esse acontecimento precederá um eclipse do Sol, o mais escuro e mais tenebroso jamais visto desde a criação do mundo até a morte e paixão de Jesus Cristo, e desde então até agora; depois, no mês de outubro, terá lugar uma grande translação, a tal ponto que todos pensarão que a Terra teria perdido seu movimento natural e estaria mergulhando nas trevas perpétuas."
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Jesus, Yeshua, Iesous
As Cruzes
Para quem não estuda Profecias poderá passar despercebido o fato, mas para aqueles que estudam Profecias principalmente as Cristãs, isso fará sentido.
Existem em algumas profecias cristãs, referências sobre um grande acontecimento que será visto em todas as partes do globo, um sinal inequívoco da mudança planetária que ocorrerá.
Este sinal descrito por profecias cristãs, é comentado algumas vezes como uma enorme cruz no firmamento, e será o motivo de conversão de milhões de pessoas, profeticamente falando, um fato visível em todo o nosso Planeta: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem (a Cruz); e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus 24:30)
Observem a figura do Cuneiforme de Nippur, mais acima, que mostra exatamente a proximidade de Nibiru evidenciado como uma grande cruz.
Nibirú também foi representado conforme abaixo,
e sempre se percebe uma Cruz
No livro atribuído a Nostradamus chamado Vaticinia Michaelis Nostradami, existem alguns desenhos que possuem uma Roda como figura presente. Segundo especialistas (intérpretes) do Documentário sobre o assunto, produzido pelo History Channel, a roda representa a junção das cruzes mundana e cósmica.
Cruz Mundana
Esta roda surge em algumas gravuras, mas com detalhes ligeiramente diferentes de gravura em gravura.
A Cruz Divina, originada do centro da Galáxia para a extremidade, sendo completada desde o ponto central do Equador Celeste até o extremo Sul. Somada aos outros 4 raios da cruz mundana, a da Terra, formada pelos ângulos do Equinócio e do Solstício. OITO RAIOS, portanto.
Cruz Mundana e Cruz Divina
Então estas gravuras, segundo os interpretes citados, estariam indicando o momento em que tais eventos começariam a se precipitar em um ritmo frenético, e este momento indicado seria o do alinhamento de nosso Sol com o Cento da Galáxia. Embora seja uma teoria interessante, se considerarmos as distâncias, dimensões e períodos de tempo envolvidos, o ideia de um alinhamento perfeito e em um único momento não faz sentido.
Ainda assim, compare com uma das representações possíveis para Nibirú, feito pelos Sumérios há 4.500 anos, aproximadamente.
A segunda vinda de Jesus Cristo (Parusia)
"Para que vos lembreis das palavras que dantes foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, dado mediante os vossos apóstolos; sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. ... mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas. Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2Pedro 3:2-4 / 7-12)
"E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras." (Apocalipse 21:1-5)
👉 I M P O R T A N T E 👈
As informações deste texto NÃO REFLETEM adequadamente os aspectos Religiosos,
Morais e Proféticos da Segunda vinda de Jesus, a Parusia.
A abordagem vale-se apenas de conhecimentos de nossa limitada Ciência.
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A busca por Nibiru
Você considera que toda esta estória sobre Nibiru é fantasia?
Visite o estudo do Dr. Harrington do USNAVY Observatory (Observatório da Marinha do EUA) feito na longínqua década de 1980.
Mas não se impressione com este estudo, é bem realizado mas antigo, e eu entrei em contato com o USNO há alguns anos e fui informado de que os dados com os quais o estudo foi realizado são considerados “desatualizados”, e que “poderiam” haver outras explicações para as conclusões do Dr. Harrington, que veio a falecer em 1993.
Embora a resposta da USNO, isso demonstra que a questão é seriamente estudada, não são apenas “tolos” impressionáveis por profecias que se interessam pelo assunto. (Leia Escala Torino).
No link arquivo The Location of Planet X da Universidade da Harvard, você encontrará dados sobre os estudos do Dr. Harrington, realizados na década de 1980.
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Carloz Muñoz Ferrada
Muitas vezes já me perguntaram se Hercobulus (ou Nibiru) foi descoberto. Também já lí algumas vezes sobre afirmações de que um suposto corpo celeste intruso teria sido descoberto.
Os primeiros estudos cientificamente devotados a descoberta do suposto astro, que eu tenha conhecimento, foram realizados pelo Dr. Carlos Muñoz Ferrada, renomado astrônomo Chileno radicado em El Salvador, que ainda na década de 1940, afirmava que este corpo celeste existia além de Plutão. Segundo Muñoz, ele teria descoberto o astro através de observações indiretas e cálculos matemáticos.
Ele o chamava de "planeta-cometa", segundo ele, devido a órbita excêntrica do suposto corpo celeste.
Cabe lembrar que Plutão foi descoberto havia apenas uma década naquele ano, e nada se sabia sobre corpos celestes além de Plutão. Então Muñoz foi um visionário de certa forma, ao prever corretamente que além de Plutão haviam outros corpos celestes de grandes dimensões.
Hoje conhecemos Sedna e outros objetos, mas ainda sabemos pouco sobre eles, que são chamados de Objetos transnetunianos.
O primeiro anúncio "OFICIAL" de que o teórico corpo celeste intruso estaria vindo em nossa direção, foi realizado por Munõz em 1947/1948, afirmando que o objeto seria visível por telescópios por volta de 1990.
Em 1988 Munõz previu a chegada deste objeto próximo a Terra por volta de 1999, e finalmente em 1993 foi publicado um artigo em alguns Jornais em que Muñoz reafirmava o fato.
O Jornal Listin Diário foi um dos primeiros, talvez mesmo o primeiro, a dar destaque a questão.
Esta matéria, assim como algumas outras afirmações de Muñoz, são consideradas como uma comprovação de que o suposto corpo celeste existe. Seja por desconhecimento, tendenciosidade ou por falta de aprofundamento na questão, há várias réplicas parciais com transcrições de afirmações de Muñoz e do conteúdo abaixo, e isso realimenta a "lenda" de que o objeto já foi descoberto. Mas na verdade, a busca permanece !!
Cópia da Matéria de 1993, dando o (falso) anúncio da
descoberta de Hercólubus
Como se vê, embora Muñoz tenha realizado acertos e teorizações brilhantes, cometeu erros ao afirmar que este objeto seria visível por volta de 1990, e que chegaria até nós por volta de 1999.
O Dr. Carlos Muñoz Ferrada faleceu em Outubro de 2001.
* Acréscimo de Janeiro/2016 *
Nibiru e Planeta Nove são a mesma coisa?
O anúncio da possibilidade de haver um novo planeta nos confins do Sistema Solar causou grande euforia entre o pessoal que acredita na existência do planeta Nibiru, a maior parte desdenhando o conhecimento científico atual.
Desde que Michael Brown publicou seu trabalho científico sobre a hipótese de um novo objeto orbitando no Sistema Solar, milhares de pessoas desdenharam o estudo, afirmando que o povo Sumério já sabia da existência desse planeta há milhares de anos. Segundo eles, esse corpo se chama Nibiru e já pode ser visto por telescópios.
A maioria das pessoas que acredita nessa história costuma argumentar que Nibiru está vindo em nossa direção. Diferente de argumentos e hipóteses científicas que precisam ser provados e quase sempre são reformulados para refletir a realidade, Nibiru é uma fábula em que muitas pessoas preferem acreditar, já que é uma história interessante, fácil de ser entendida e não precisa ser provada.
O que é Nibiru?
Para quem não sabe, Nibiru é um planeta hipotético, proposto pelo escritor e arqueólogo já falecido, Zecharia Sitchin, após traduzir e interpretar antigos textos sumérios.
Segundo ele, o povo sumério (que existiu na Terra entre 6500 a.C e 1940 a.C) já tinha conhecimento de todos os planetas do Sistema Solar, inclusive Nibiru, que segundo ele orbitaria o Sol de forma altamente elíptica a cada 3450 anos. Para Sitchin, a própria cultura suméria foi criada pelos extraterrestres que viviam em Nibiru, chamados Anunnakis, que aqui chegaram há 450 mil anos.
Pela interpretação de Sitchin, Nibiru estaria atualmente se aproximando do Sistema Solar interior, o que provocaria grandes mudanças nas orbitas dos planetas, inclusive na terra, com a consequente destruição da humanidade. Para os adeptos de Nibiru, diversos fenômenos naturais que ocorrem na Terra já são consequência dessa aproximação.
Segundo os astrofísicos, a fantástica história de Sitchin não se sustenta por diversos motivos e não tem qualquer relação com as descobertas e hipóteses feitas à luz da ciência. No entender dos historiadores (que não são cientistas), existem tantas incorreções nas traduções feitas por Sitchin que seus textos nem são usados no apoio às pesquisas modernas.
Crendice
Quando Mike Brown anunciou a possibilidade de um planeta enorme, escuro e de órbita extremamente alongada, exatamente como o proposto por Sitchin, não faltaram risadas e sarcasmos, já que "todos" já sabiam sobre Nibiru, mas sua existência estaria sendo negada pelas autoridades para não criar pânico na população. (Matéria Jornalistica)
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* Acréscimo de Junho/2021 *
Ciclos do Sol são influenciados por conjunção dos planetas
Os ciclos solares de 11 anos de duração são bem conhecidos, mas este está longe de ser o único comportamento periódico da nossa estrela.
Agora, astrofísicos alemães e russos acreditam ter estabelecido a primeira vinculação entre as flutuações da atividade do Sol e as forças gravitacionais dos planetas.
Os físicos que estudam o Sol há muito procuram explicações satisfatórias para as muitas flutuações cíclicas e sobrepostas de suas atividades.
Além do mais famoso "ciclo de Schwabe", de aproximadamente 11 anos, o Sol também apresenta flutuações mais longas, variando de centenas a milhares de anos. Por exemplo, o "ciclo de Gleissberg" dura cerca de 85 anos, o "ciclo Suess-de Vries" dura cerca de 200 anos e o quase-ciclo de "eventos Bond" dura cerca de 1.500 anos.
É indiscutível que o campo magnético solar está associado a essas flutuações de atividade, mas as explicações e os modelos construídos até agora estão longe de chegarem a um acordo - de fato, a ciência sequer compreende por que os campos magnéticos do Sol variam.
Dado o desconhecimento de qualquer fenômeno interno que possa explicar essas variações cíclicas, os pesquisadores começaram a se questionar se os muitos ciclos teriam mesmo origem em peculiaridades especiais do dínamo solar ou se o Sol seria controlado externamente. Uma das ideias que provocou mais controvérsias foi a de que os planetas influenciaram os níveis de atividade solar.
Pois foi esta justamente a essa conclusão que chegaram Frank Stefani e seus colegas do Centro de Pesquisas Helmholtz (Alemanha) e da Universidade Politécnica de Perm (Rússia).
Para começar, os pesquisadores examinaram detalhadamente o movimento orbital do Sol: O Sol não permanece fixo no centro do Sistema Solar, ele executa uma espécie de dança no campo gravitacional comum de todos os corpos do sistema - e ele faz isso a uma taxa de 19,86 anos.
Sabemos pela Terra que girar em sua órbita desencadeia pequenos movimentos no núcleo líquido do planeta. Assim, algo semelhante também deve ocorrer dentro do Sol, mas isso vinha sendo negligenciado até agora no que diz respeito ao seu campo magnético.
Os pesquisadores tiveram a ideia de que parte do momento orbital angular do Sol poderia ser transferido para sua rotação e, assim, afetar o processo interno do dínamo que produz o campo magnético solar.
Esse acoplamento seria suficiente para alterar a capacidade de armazenamento magnético do chamado taquoclino, a região de transição entre diferentes tipos de transporte de energia no interior do Sol. "Os campos magnéticos em espiral poderiam então se encaixar mais facilmente na superfície do Sol," sugere Stefani.
De fato, ao integrar uma dessas perturbações rítmicas do taquoclino em seu modelo de um dínamo solar típico, a equipe conseguiu reproduzir vários fenômenos cíclicos que eram conhecidos por observações, mas para os quais não havia nenhuma explicação. (Matéria Jornalistica)
* Acréscimo de Junho/2021 *
A Terra pulsa - a cada 27,5 milhões de anos
A atividade geológica na Terra parece seguir um ciclo de 27,5 milhões de anos, dando ao planeta "pulsos" que lembram um batimento cardíaco.
"Muitos geólogos acreditam que os eventos geológicos são aleatórios ao longo do tempo. Mas nosso estudo fornece evidências estatísticas para um ciclo comum, sugerindo que esses eventos geológicos são correlacionados e não aleatórios," disse Michael Rampino, da Universidade de Nova York.
Nas últimas cinco décadas, os pesquisadores propuseram ciclos de grandes eventos geológicos - incluindo atividade vulcânica e extinções em massa na terra e no mar - variando de 26 a 36 milhões de anos.
Mas os primeiros trabalhos sobre essas correlações no registro geológico foram prejudicados por limitações na datação dos eventos, o que impedia a realização de investigações quantitativas mais precisas. Melhorias recentes nas técnicas de datação radioisotópica e nas mudanças na escala de tempo geológica, contudo, geraram dados suficientes para a elaboração de linhas do tempo mais confiáveis e mais completas.
Rampino e seus colegas compilaram especificamente registros atualizados dos principais eventos geológicos dos últimos 260 milhões, o que incluiu as idades de 89 eventos geológicos importantes e bem datados.
Esses eventos incluem extinções marinhas e terrestres, grandes derramamentos vulcânicos de lava - chamados erupções de inundação de basalto ou dilúvios basálticos -, eventos em que diminui a concentração de oxigênio nos oceanos, flutuações do nível do mar e mudanças ou reorganização nas placas tectônicas da Terra.
A análise mostrou que esses eventos geológicos globais são geralmente agrupados em 10 pontos de tempo diferentes ao longo dos 260 milhões de anos, criando picos ou pulsos separados por aproximadamente 27,5 milhões de anos.
O mais recente agrupamento de eventos geológicos ocorreu há aproximadamente 7 milhões de anos, sugerindo que o próximo pulso de grande atividade geológica está a mais de 20 milhões de anos no futuro.
Ainda não há elementos para explicar o que controla esse ciclo da Terra, mas a equipe levanta a hipótese de que esses pulsos podem ser uma função de ciclos de atividade no interior da Terra - processos geofísicos relacionados à dinâmica das placas tectônicas e do clima. No entanto, ciclos semelhantes na órbita da Terra também podem estar acompanhando esses eventos.
"Quaisquer que sejam as origens desses episódios cíclicos, nossas descobertas sustentam a ideia de um registro geológico amplamente periódico, coordenado e intermitentemente catastrófico, o que é um afastamento das opiniões defendidas por muitos geólogos," defendeu Rampino. (Matéria Jornalistica)
👉 Cabe comentar sobre a tese de que a "Terra pulsa", que existem pelo menos outras três teses sobre mudanças grandiosas em nosso planeta e ciclos de extinção, com períodos aproximados de 30 milhões de anos.
Estão descritas neste texto, uma envolvendo a possibilidade de Nemesis, e outras duas envolvendo a passagem do Sistema solar pela região do mediano da Galaxia, uma ligada a emissão de radiação cósmica, e outra ligada a influencias gravitacionais sobre objetos trans-netunianos, ocasionada por matéria escura ou pelo maior adensamento de corpos celestes nesta região. 👈
* Acréscimo de Março/2022 *
Placas tectônicas e deriva dos continentes são impulsionadas pela gravidade
Há poucas semanas, emergiu uma nova teoria que sacudiu o campo da geologia como se fosse um terremoto: A ideia de que as placas tectônicas se movem devido à interação gravitacional entre a Terra, a Lua e o Sol.
Em outras palavras, a parte sólida da Terra também seguiria um impulso do espaço, assim como as marés fazem com a parte líquida do planeta, impulsionadas sobretudo pela interação gravitacional com a Lua.
Até então, a teoria aceita pela ciência propunha que as placas continentais flutuam e derivam impulsionadas sobretudo pela convecção do calor interno do planeta. Mas esta teoria não explica tudo.
Agora, um dupla de geólogos acredita ter encontrado a explicação, e essa explicação está justamente na força da gravidade, defendem Liang Guanghe, da Academia Chinesa de Ciências, e Yang Weiran, da Universidade de Geociências da China.
Guanghe e Weiran elaboraram um novo modelo dinâmico que sugere que, embora a energia térmica possa causar a deriva das placas continentais, a principal força motriz é fornecida por um deslizamento gravitacional da crosta continental e pela ressurgência do manto quente - imagine uma panela quente onde um pedaço de manteiga ainda sólido flutua sobre a maior parte da gordura já derretida, podendo se mover em qualquer direção por si só. (Matéria Jornalistica)