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O tema engloba uma série de fatos reais, fatos cientificamente previstos e possibilidade proféticas. Vários destes fatos vem sendo abordados no Boletim MidiaeProfecia, mas muito antes do Boletim existir tenho acompanhado a questão e comentado em outros espaços.
O tema se iniciou quando, em conformidade com as previsões do envolvimento bélico da Rússia e da China, eu me questionei sobre um País de importância inegável, segundo mais populoso do Mundo, com forças armadas relevantes e com armamentos nucleares: a Índia.
Mapa político da Ásia
Como profecias, ou suas interpretações, podem ser concordantes com o envolvimento bélico da China e da Rússia, sem considerar a Índia ?! A “ausência” profética da Índia é algo intrigante.
Mas é praticamente impossível para mim pensar que uma potência militar vá “assistir” uma guerra de invasão nas suas fronteiras, entre duas das três maiores potências militares do planeta, sem apoiar um dos lados. A Índia vai ter que tomar um partido.
Índia em destaque.
Paquistão e China nas fronteiras ocidental e oriental.
Paquistão e China nas fronteiras ocidental e oriental.
Anos atrás eu comentava sobre a então incipiente formação de um eixo de influência que, profeticamente terá papel decisivo na questão do ac e nos embates com a Europa, assim como na questão da invasão da Rússia.
Eu chamei e continuo chamando este Eixo de Paquistão-Índia-China, não porque são apenas estes os países deste eixo, mas porque estes são sem dúvida o tripé de algo que já se evidencia.
Quando fiz os primeiros comentários, anos atrás, fiz me baseando no hiato profético obre a Índia, então apenas a lógica do tema profético me apontava a aproximação dos então inimigos Paquistão-Índia-China.
De lá pra cá, em poucos anos, muita coisa mudou.
Desde então o Paquistão firmou acordos de paz com a Índia e as relações diplomáticas e comerciais foram estabelecidas.
Há apenas 07 anos atrás estes países trocavam ameaças de destruição nuclear mútua, guerreavam por qualquer motivo, não haviam relações diplomáticas normais e nem sequer as populações podiam viajar para os respectivos países. Hoje há relações diplomáticas plenas, diálogo e muito mais tolerância de ambos os lados.
O atentado em Mumbai interrompeu um processo de paz que, se fosse aventado há apenas uma década atrás soaria ridículo, e que produziu resultados efetivos e continua produzindo.
A maior demonstração disso está no fato citado, o atentado em Mumbai.
Se fosse há apenas alguns anos atrás, a guerra se iniciaria de imediato. Hoje, apesar de toda a retórica, tensão e desconfiança, não se dispararam tiro algum. Eles estão dialogando e cooperando, apesar dos esforços de radicais de ambos os lados que tentam levar os países novamente a um conflito.
A China igualmente se aproximou da Índia, depois de 50 anos de hostilidades.
Pra se ter uma idéia da “velocidade” da guinada, em 1998 o então 1º Ministro da Índia, A. B. Vajpayee, declarava que a China era a maior ameaça a segurança da Índia, e ordenava a criação de mais e maiores mísseis e armas nucleares para fazer face ao desafio.
Cinco anos depois, em 2003, o mesmo 1º Ministro visitou a China, marcando o fim de meio-século de disputas e guerras. E já em 2007 os dois países realizaram suas primeiras manobras militares conjuntas.
Em apenas nove anos saíram de inimigos históricos para uma relação amistosa, e a aproximação continua sendo muito rápida.
Estes três países serão decisivos na questão futura, pois se alinharão com a Confederação do ac, e isso por variadas razões.
È importante entender que neste tripé, cada País tem por sí só círculos de influência que serão relevantes no cenário futuro, então não falamos apenas destes países, e sim de um eixo de influência capitaneado por estes países.
Boa parte destes países são fronteiriços, formando um teórico "corredor" terrestre desde a Coréia do Norte, passando pela China, Índia, Paquistão, Irã e Turquia, o qual se chega a Europa.
O "corredor", representado pelo grande V abaixo.
O Paquistão, assim como a Coréia do Norte e o Irã, possue tecnologia de mísseis e tecnologia nuclear graças a China. A tecnologia fluiu entre estas quatro Nações, de forma que as três citadas puderam desenvolver tecnologias próprias nestas esferas, sendo que esta afinidade é patente e já bem demonstrada por órgãos de inteligência e mesmo na mídia.
A Índia, assim como a China e o Paquistão, é potência regional em expansão econômica, potência nuclear, e os três países citados contam com forças bélicas relevantes.
Mas há outros fatores que os unem e que os farão se unir ainda mais.
Por exemplo, estes países necessitam muito de energia para manter suas economias em funcionamento e expansão, e com isso manter a estabilidade social necessária a manutenção de sua própria integridade territorial. Segundo a própria Inteligência norte-americana, Índia e China serão potências economicas e militares mundiais em apenas 10 anos.
Mas cabe ressaltar que a China leva vantagem nesta "corrida", sendo hoje o 2º orçamento militar declarado do planeta. A disparidade do nível educacional e social entre China e Índia faz com que o desenvolvimento chinês seja mais "universalizado" do que o indiano. Então mais chineses saem da linha de pobreza a cada ano, enquanto que na Índia permanece um "abismo social" que tende a se manter nas próximas décadas. Isso dará ainda mais vantagens a China em todas as áreas, e ajuda a entender porque a Índia se aliará a China, já que chegará o momento em que não será capaz de lhe fazer frente.
Na Índia e China o peso das imensas populações é um enorme fardo, e a ordem social depende de um delicado equilíbrio. No Paquistão, o problema mais emergencial é o extremismo, e para preveni-lo ou mante-lo em níveis controláveis, a estabilidade social é fundamental.
Portanto empregos e alimentos não devem faltar em nenhum País , mas nestes citados o perigo é grande, afinal não falamos de uma Etiópia que vive em guerra há décadas, ou de um Sudão cujas atrocidades atravessam anos de uma desenvergonhada complacência do Ocidente.
Falamos de potências nucleares.
Países com armas nucleares e com capacidade efetiva de usa-las
(Inglaterra, França, Israel, Paquistão, Índia, Rússia, China, Coréia do Norte e EUA)
Oito das nove potencias nucleares declaradas estão dentro do grande V ou
em sua área de influência. E não se considera neste gráfico o Irã,
prestes a ingressar no seleto "clube".
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** Atualização 04/2019 **
Nesta semana, a Índia lançou um míssil em direção a um satélite que estava na órbita da Terra, destruindo-o completamente. Após o feito, Narendra Modi, primeiro-ministro indiano, fez um pronunciamento transmitido pela televisão para declarar o sucesso de seu projeto anti-satélite (ASAT). Ao elogiar a manobra, que fez parte da Missão Shakti, Modi disse que o feito foi uma "conquista sem precedentes" e ainda colocou seu país como "uma potência espacial".
Modi disse também que "até agora, apenas EUA, Rússia e China poderiam reivindicar o título; a Índia agora é o quarto país a alcançar esse objetivo". (Matéria Jornalistica)
** Fim da Atualização **
China, Índia e Paquistão são dependentes do ciclo de gelo/degelo do Himalaia para manter seus recursos hídricos e poder alimentar suas imensas populações, que juntas ultrapassam 2,65 bilhões de seres humanos,ou aproximadamente 38 % da população mundial.
Do Himalaia surgem as principais bacias hidrográficas da Ásia, fundamental para os países citados e para todo o ecossistema regional. Também Bangladesh, Nepal e Mianmar sofrerão com inundações seguidas de estiagem nas próximas décadas. Para se ter uma idéia do problema, somente na Índia, 600 milhões de pessoas dependem do Rio Ganges para beber e cultivar.
Do Himalaia surgem as principais bacias hidrográficas da Ásia, fundamental para os países citados e para todo o ecossistema regional. Também Bangladesh, Nepal e Mianmar sofrerão com inundações seguidas de estiagem nas próximas décadas. Para se ter uma idéia do problema, somente na Índia, 600 milhões de pessoas dependem do Rio Ganges para beber e cultivar.
Portanto toda a Ásia será afetada pelas mudanças climáticas, que trarão períodos alternados e cada vez mais violentos de seca e inundações, prejudicando as lavouras e trazendo problemas de abastecimento de água e alimentos, além de afetar suas economias.
O Himalaia e o Planalto do Tibet (também conhecido como Platô Qinghai-Xizang) formados pela convergência de duas grandes placas tectônicas: a da Eurásia e a da indo-australiana. Como resultado das colisões iniciadas ha mais de 65 milhões de anos, a elevação média do Planalto do Tibet é de aproximadamente 4880 m (na foto, em tons castanhos, com vários lagos profundos, em azul escuro). Trata-se de uma região inóspita, gelada, com pouca vegetação, ventanias freqüentes e seca. Os lagos são alimentados pelo derretimento de neve das montanhas. O Himalaia, também conhecido como o "Teto do Mundo", possui as montanhas mais altas do planeta, culminando com o Everest (8850 m). São mais de 30 picos com mais de 7300 m
Há também o fato da afinidade religiosa do Paquistão com os países do Oriente Médio, e seu “peso” no cenário das Repúblicas islâmicas centro-asiáticas. Ainda no aspecto religioso e étnico, estes países compartilham de uma forte diferenciação em relação ao Ocidente, ou seja, são países de população não branca e não cristã.
Islam no Mundo
A Religião que mais cresce no Mundo
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Atualização em 12/2017
Os quatro maiores países muçulmanos do mundo estão localizados no continente asiático e são a Indonésia, Paquistão, Índia e Bangladesh, dos quais os três últimos são territórios contíguos.
A Indonésia possui cerca de 202 milhões de muçulmanos; o Paquistão tem cerca de 174 milhões; a Índia aproximadamente 161 milhões e Bangladesh conta com cerca de 145 milhões.
Nenhum desses países, que são os mais populosos países muçulmanos do mundo, se encontram no Oriente Médio.
E até 2050 projeta-se que a Índia, o País Hindú, terá a maior população muçulmana do planeta.
No mundo inteiro os muçulmanos têm a mais alta taxa de fertilidade e a mais baixa idade média, e a projeção é que seu número passe de 1,6 bilhão em 2010 para 2,76 bilhões em 2050. Pela primeira vez na história, a população muçulmana vai igualar a de cristãos, até agora o maior grupo religioso do planeta. Essas mudanças terão repercussões nos relacionamentos entre muçulmanos e não muçulmanos globalmente, especialmente no Sul da Ásia, o que deverá inclusive direcionar politicas nacionais e entre Nações – exacerbando tensões existentes ou dando margem a novos desafios para a promoção de relações harmoniosas entre grupos religiosos, dentro e fora das fronteiras nacionais.
- Fim da Atualização -
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O anticristo
Há algumas teorias sobre o anticristo, e na Bíblia há indícios de onde ele surgirá.
Embora hajam muitas especulações, na Bíblia são fornecidas diversas indicações de como reconhece-lo e também sobre a região geográfica que ascenderá.
Embora hajam muitas especulações, na Bíblia são fornecidas diversas indicações de como reconhece-lo e também sobre a região geográfica que ascenderá.
Mas o Corão é mais explícito sobre o assunto, e indica com muita propriedade aonde este líder irá surgir. Isso está comentado no texto O papa e o ac e no texto Al Quiyamah - O Dia do Julgamento.
Os islâmicos possuem um termo chamado, Quiyamah que significa Julgamento.
Este termo designa um período de tempo específico em que acontecerão diversos eventos comportamentais e sociais, os quais terão um termo em uma mudança radical da humanidade. Em outras palavras, o Quiyamah é o similar islâmico do Livro da Revelação, ou Apocalipse.
Há diversos pontos em comum com o entendimento cristão deste período, embora também hajam discordâncias. Sobre similaridades posso citar o retorno de Jesus (Issa), o mesmo filho de Maria (Marian) que os cristãos esperam, embora não na forma da Parusia cristã. E também o surgimento de ad-dajjal ou como conhecido no cristianismo, o anticristo.
Há diversos pontos em comum com o entendimento cristão deste período, embora também hajam discordâncias. Sobre similaridades posso citar o retorno de Jesus (Issa), o mesmo filho de Maria (Marian) que os cristãos esperam, embora não na forma da Parusia cristã. E também o surgimento de ad-dajjal ou como conhecido no cristianismo, o anticristo.
All-Maseeh ad-dajjal significa “falso messias o impostor”, justamente por sua pretensão a divindade, conforme descrito na Bíblia. As Hadiths do Corão explicam que ele buscará se passar pelo Messias.
Retirado de uma das Hadiths do Corão : “Ele emergirá entre Shaam e Iraque, e seu reconhecimento se dará em quando estiver em Isfahaan, no local chamado Judéia.”
Este trecho dá uma localização bem segura de aonde este líder profético surgirá, e este local é no Oriente Médio. E fornece a indicação de aonde será primeiramente reconhecido, ou ainda de aonde iniciará sua ascensão politica-religiosa, conforme abaixo.
Este trecho dá uma localização bem segura de aonde este líder profético surgirá, e este local é no Oriente Médio. E fornece a indicação de aonde será primeiramente reconhecido, ou ainda de aonde iniciará sua ascensão politica-religiosa, conforme abaixo.
Shaam indica a cidade de Damasco na Síria, mas também área geográfica específica chamada de Al Shaam, a Grande Síria. O Iraque citado é a região até os rios Tigre e Eufrates.
Isfahaan é a cidade de Esfahan, antiga capital do Império Persa e curiosamente, uma cidade fundada por judeus há milhares de anos atrás. Isfahan (origem do nome farsi vem da palavra Tropas, porque a cidade se iniciou devido a presença de tropas militares), também era conhecida na antiguidade como Dar-Al-Yahud, ou “casa-dos-judeus”.
Isfahaan é a cidade de Esfahan, antiga capital do Império Persa e curiosamente, uma cidade fundada por judeus há milhares de anos atrás. Isfahan (origem do nome farsi vem da palavra Tropas, porque a cidade se iniciou devido a presença de tropas militares), também era conhecida na antiguidade como Dar-Al-Yahud, ou “casa-dos-judeus”.
Esfahan, no "meio" do Irã e na linha do grande V
A Cidade de Esfahan é a Capital da Provincia de Isfahan, que tem 22 cidades e dezenas de Vilarejos, com em torno de 5 milhões de habitantes. A profecia pode estar se referindo há Provincia, pois tem o mesmo nome, Isfahan.
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Voltando então ao principal da formação do Eixo Paquistão-Índia-China, toda a aproximação entre estes países indica por si só o reconhecimento mútuo das semelhanças que os unem, e dos problemas que lhes são comuns face a hegemonia social e econômica Européia, Norte americana e cristã.
O papel da Rússia na formação deste eixo é no momento muito relevante, e os interesses russos vem se afinando com os interesses destas três Nações e dos “satélites”, alguns já citados como o Irã e a Coréia do Norte.
Qualquer um que acompanhe as notícias pode observar que a Rússia mantém uma espécie de “guarda-chuva” sobre alguns destes países, opondo-se sistematicamente a medidas punitivas e por vezes fornecendo auxílio efetivo em forma de armas, financiamentos e investimentos.
E também a Rússia realizou uma rápida e intensa aproximação com a China, a ponto de em poucos anos saírem de uma relação formal a uma relação comercial e militar intensa. Os chineses são os maiores proprietários de atividades nas áreas de prospecção de energia na Rússia, são parceiros comerciais prioritários dos russos, além da atual afinidade de discurso face os desafios da política internacional.
Além disso, os dois países tem um papel importantíssimo na criação e manutenção do "Clube de Xangai", (Organização de Cooperação de Xangai - SCO), Organização capitaneada pela China e Rússia e que reúne países Membros como Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Quirguistão (repúblicas centro-asiáticas), e alguns observadores (convidados) como o Irã, Índia, Paquistão, Mongólia e Coréia do Norte.
Em Verde escuro, Países Membros da SCO. Em claro, Observadores.
Será que dá prá considera-la como um embrião do chamado Eixo ?!
De certa forma sim, pois cumpre o papel de aproximar ex-inimigos e cria instrumentos de diálogo e cooperação entre todos os países do Grupo. Portanto, ainda que não seja propriamente a estrutura do Eixo, cumpre atualmente o seu papel na formação de vínculos entre estes países.
Mas sobre a Rússia, alguns fatores mudarão isso.
Por exemplo, a profética oposição da Rússia a ascensão do ac, quando a Rússia tentará uma guerra contra as forças do mesmo e perderá.
Neste contexto profético, estamos falando já de um momento em que o ac terá plena força regional, conquistando inclusive a simpatia e aliança com Israel. Ver no post O Papa e o ac.
Mas serão principalmente as alterações climáticas que trarão sérios problemas a China e Índia, fato este que levará o País a optar por uma invasão das regiões etnicamente chinesas da Rússia, notadamente a região de Primorskiy Kray, e com isso iniciar uma invasão mais ampla a este País.
O território (estado) russo de Primorye ou Primorskiy Kray, é a porção mais oriental da Rússia, com grande população chinesa, fica próximo a fronteira terestre da China com a Coréia do Norte. É aonde fica a conhecida cidade de Vladivostok..
Porção oriental da Rússia
Em toda a fronteira dos dois países vivem pouco mais de 7 e meio milhões de russos contra 300 milhões de chineses, e um estudo chamado THREATS AND CHALLENGES FOR RUSSIA (Ameaças e Desafios para a Rússia), realizado pelo Carnegie Moscow Center, endossa as previsões de 10 milhões de chineses russos por volta de 2030-2040, e coloca claramente a possibilidade de conflitos entre os dois países devido a tensões provocadas por esta população que reside no Oriente da Rússia.
Densidade demográfica russa
Densidade demográfica chinesa
Há um forte declínio da natalidade dos russos étnicos, em contrapartida a manutenção das taxas de natalidade de minorias islâmicas e chinesas. Aliado a isso, existe também um incremento da emigração destas populações, o que faz aumentar seu peso dentro da Rússia. Não é por acaso que o número de atos racistas e xenófobos esteja aumentando na Rússia.
Sem o apoio implícito ou direto das repúblicas centro-asiáticas e da Índia, é difícil conceber que esta invasão ocorreria. Tendo em vista que a opção da Índia e demais repúblicas centro-asiáticas poderá ser escolher entre apoiar a China ou sofrer ela própria uma invasão; e também levada pelas semelhanças de seus problemas, principalmente o de alimentar bilhões de seres humanos sob o risco de toda a Sociedade nacional mergulhar no completo caos, acredito que a Índia e a maioria das repúblicas centro-asiáticas se aliarão a China apoiando a invasão.
Repúblicas Centro-asiáticas
Neste cenário profético, as forças beligerantes do ac também estarão ativas, e o apoio das Nações sob sua influência será decisivo na invasão chinesa a Rússia, possivelmente como parte de uma estratégia maior, já o real objetivo, profético, Bíblico e Corânico, é a Europa, e desmobilizar a Rússia é garantir uma invasão mais “tranqüila” da Europa pelo Oriente, ainda mais que uma passagem de tropas por terra em direção a Europa, partindo do Oriente Médio, terá que necessariamente atravessar áreas fronteiriças com a Rússia, principalmente pela Turquia.
Esta é outra Nação que também terá relevância enorme no contexto profético, pois segundo profecias islâmicas, este País se alinhará às forças do ac contra o Ocidente.
Outro aspecto muito relevante é o controle energético, já que a Rússia representa a maior reserva de gás natural do planeta, um suprimento de séculos de energia, e a Europa depende deste gás. Controlar estas reservas poderá ser estratégico em um esforço de guerra contra a Europa, e para a posterior "Paz". E ainda há as imensas reservas de água potável e petróleo, carvão, campos aráveis e etc... .
Reservas mundiais de Gás natural
As 10 maiores reservas de petróleo do Mundo
Lembra-se do grande V ?
Ele compreende em sua área de abrangência
a maioria dos grandes produtores, reservas, gasodutos, oleodutos e
portos de escoamento.
A graduação do escuro para o claro indica as áreas com
maior disponibilidade de água doce
Principais campos de petróleo e gás na Rússia
Principais campos de carvão e minério na Rússia
Gasoduto
Há outro País tem a segunda maior reserva de gás do planeta, e este País é o Irã.
Existe um projeto delineado entre o Irã, Paquistão, Índia e China, de construir um gasoduto ligando estes quatro países.
Traçado inicial do gasoduto
Projeto inicial, de quase 3 mil Kms de extensão, ligará o Irã ao Paquistão e a Índia, podendo suprir estes dois países por 600 anos, baseando-se nas reservas e no consumo atual. A segunda fase levaria o gasoduto até a China.
A primeira fase deverá estar operacional entre 2010 e 2012, e o maior opositor a este projeto é o EUA, principalmente pelas razões abaixo :
- as reservas norte-americanas de gás são pequenas e estão em declínio;
- as exportações de gás iranianas aumentariam consideravelmente a receita deste País;
- estas mesmas exportações fariam com que o Irã se tornasse um País mais importante no cenário global, trazendo assim mais simpatias ao Regime e maior oposição internacional a atos que viessem a fazer o fluxo de gás ser interrompido;
- as exportações fariam crescer de forma mais sustentada as economias da Índia e da China, quando da segunda fase do projeto;
- E finalmente, a opção pelo Oriente prejudicaria as potências ocidentais pois outros produtores regionais tenderiam a aderir a este gasoduto. Igualmente sedenta por energia, restaria a Europa apenas a Rússia como grande alternativa energética.
Alguns especulam que a maior causa de hostilidade francamente manifestada recentemente pelo EUA contra o Irã, deve-se muito mais a este gasoduto do que a questão nuclear.
Este projeto implica em uma maior interdependência entre todos os países da região, já que além de seu próprio propósito, ele se incorpora a uma série de outros projetos energéticos em curso na Ásia central.
E esta proximidade vai se intensificar.
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Estradas e Ferrovias
Quando olhamos para os Mapas, e apenas baseados neles, verificamos as distâncias e nos perguntamos como seria possível deslocar milhares de homens e tropas com rapidez, em uma teórica invasão a Rússia ou mesmo a Europa.
A resposta é simples, como alias sempre foi : Ferrovias e Rodovias, e elas são estratégicas a qualquer ação bélica.
Abaixo os Mapas das principais Rodovias e Ferrovias da Ásia prontas e em andamento, e chamo a atenção em particular para uma das vias indicadas que se inicia em Primorye, a trans-siberiana.
Rodovias
Ferrovias
E porei anzóis nos teus queixos
(acréscimo de texto - agosto de 2012)
Com a colaboração de Marcos Rizzo
Ezequiel 38:1-6
"Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, anejando todos a espada; Persas, Puche, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gomere todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo."
Chama a atenção: ".. e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército .."
No contexto, é DEUS falando a GOG e MAGOG, afirmando que lhe porá anzóis e o levará até aonde Lhe aprouver.
Não é GOG e MAGOG que "sai e luta", mas é levado por DEUS a "sair e a lutar".
A diferença é enorme, e neste ponto eu volto as mudanças climáticas!!
Porque eu defendo que um dos grandes motivos para a movimentação bélica na Ásia, são as alterações climáticas, lembrando o trecho: "Portanto toda a Ásia será afetada pelas mudanças climáticas, que trarão períodos alternados e cada vez mais violentos de seca e inundações, prejudicando as lavouras e trazendo problemas de abastecimento de água e alimentos, além de afetar suas economias."
Na verdade as suas consequências, como prejuízos econômicos, de lavoura, falta de água, e daí decorrentes, fome, desemprego, agitação social, violência, instabilidade, revoltas, extremismo, etc.... .
O termo "anzois nos teus queixos" deixa claro a falta de alternativas, e isso é coerente com a questão climática, já que são eventos inevitáveis.
E em particular os eventos extremos, corriqueiramente ligadas a atuação de DEUS.
E em particular os eventos extremos, corriqueiramente ligadas a atuação de DEUS.
No trecho biblico acima, Ezequiel fala da ascensão de GOG e MAGOG, e também detalha os personagens envolvidos :
Gog Magog foi o nome de uma comunidade descendente de Jafé, filho de Noé.
Jafé é associado a uma etnia branca que ocupou a área da atual Turquia, Armêrnia , formando um povo chamado pelos gregos de Citianos (Scythians – Sakas ou Sakai), que se espalhou também por toda a Ásia, chegando até mesmo na Índia, e posteriormente também Rússia e a Europa.
Meseque e Tubal = filhos de Jafé; no caso, povos descendentes de Jafé;
Persas = iranianos;
Puche = povos negros do chifre da áfrica (etiopes, núbios, sudaneses);
Pute = ancestrais dos libios e outros povos árabes da áfrica do norte;
Gomer = ligado aos povos do norte do mar negro, na Russia;
Togarma = refere-se aos povos da atual Georgia e Armenia.
OBSERVAÇÕES:
Sobre
o tema, chamo atenção dos leitores sobre a notícia publicada em Março
de 2010, em diversas midias especializadas em segurança, mas também em
alguns veículos de massa Europeus.
Basicamente,
e segundo os analistas militares russos, as manobras parecem indicar
uma situação de invasão a Rússia no extremo-oriente. E que apesar de a
Rússia entender que sua maior ameaça ainda é a OTAN, que existe no
futuro possibilidade REAL de conflito com a China.
Em
Agosto de 2012, novamente outro comentário sobre a questão, agora do
Primeiro-ministro Russo Dmitry Medvedev, que emitiu um alerta velado
sobre a influência crescente da China sobre
o Extremo Oriente russo, afirmando que é essencial defender a região
contra a "expansão excessiva dos Estados fronteiriços".
Atualização 03/2017
Mas como a China poderia invadir a Rússia?
Eu me pergunto o mesmo, e entendo que esta invasão só poderá ocorrer em um cenário bem específico, cujas algumas peças podemos antever em textos proféticos.
Teorizo sobre isso no texto "Russia, China e EUA no fim dos tempos".
- Não deixe de ler o post "Rússia, China e EUA no fim dos tempos".
Sempre vem a mente a questão das armas nucleares, e em como poderão ser utilizadas.
Há profecias que falam em muita destruição bélica, em armas terríveis que matam de variadas formas, mas não há profecias fidedignas que falem em uma guerra nuclear.
Pelo contrário até, as profecias deixam claro que os eventos proféticos mais dramáticos, relacionados com as mudanças geofísicas, virão para evitar que o homem aniquile por completo a vida neste Mundo.
"Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias."(Mateus 24:21-22)
Então chegaremos perto da aniquilação nuclear, segundo profecias, mas elas não chegarão a ser utilizadas, não amplamente pelo menos.
Falando de uma forma mais clara sobre este cenário, quando a opção nuclear finalmente se apresentar aos beligerantes, os próprios elementos trarão uma imensa e profunda mudança ao nosso Mundo, e será esta mudança que acabará com a guerra, porque os exércitos não poderão combater.
Focando especificamente na profética invasão chinesa a Rússia, eu penso que a Tecnologia fará a diferença para garantir a invasão, e quando escreví o texto original em 2009, armas cibernéticas eram incipientes. Hoje temos cyberarmas altamente eficientes, e a China é o expoente global na ciberguerra. E a China também é a unica detentora conhecida de tecnologia anti-satélite demonstrada, afora tantos outros avanços tecnológicos que sabemos e tantos que nem desconfiamos que já existem.
Cyberwar
Então se existe algo que certamente fará muita diferença na próxima guerra entre potencias 100% dependentes de computadores, redes de transmissão e comunicação, e satélites, é a alta Tecnologia sendo utilizada para inutilizar computadores, redes de transmissão e comunicação e satélites.
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