O verdadeiro objetivo do conhecimento profético se alcança apenas pela reforma interior, e não pelo conhecimento acumulado em si mesmo.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Exoteologia - outros aspectos - Budismo


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Não deixe de ler o post inicial sobre EXOTEOLOGIA.



O Budismo aceita a existência de seres sobrenaturais, mas não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento à esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum à maioria das religiões.

O Budismo foi fundado na Índia, no século 6 AC., por um homem chamado Sidartha Gautama.

Tornou-se o Buda, que é um título que significa “aquele que sabe”, “aquele que despertou” ou ainda “aquele que é plenamente iluminado”. O despertar, ou iluminação, é o estado mais elevado de virtude e sabedoria, segundo o Budismo.

Sidarta, o Buda


Sidartha foi um rico principe que confrontado com a doença e a morte, dedicou-se ao próprio aperfeiçoamento na busca do conhecimento que possibilitasse romper com o ciclo de dor e sofrimento de toda a humanidade. E após longos anos teve o que se chama de Iluminação, compreendendo a verdade suprema do Universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana.

Ele ensinou basicamente, que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. .

No Budismo não existe o conceito de "pecado original" porque todos os seres têm o potencial de atingir o despertar. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos possíveis Budas, e esta transformação deve-se a uma série de atitudes e da compreensão do que nos cerca e como são os mecanismos que regem nossas vidas.

Este conjunto de conhecimentos chama-se "Caminho do Meio" ou "Dharma".

No Budismo não existem mitos sobre a "criação". Não houve uma "causa primeira", não aconteceu um evento inicial isolado que possa ser rotulado como "a criação". O tempo não tem início nem fim; da mesma forma, os reinos da existência cíclica não têm início nem fim. Todas as coisas surgiram de suas próprias causas e condições e estão sujeitas à cessação de acordo com essas mesmas causas e condições.

E nem haverá um evento final que possa ser chamado de "o fim do mundo". O conceito mais próximo disso no Budismo é chamado de (teoria da) Era Mappou.

Map(matsu) significa final ou término e po(hou) Dharma, portanto FIM DO DHARMA.

O Budismo não se atem ao fim do mundo como matéria, mais sim em relação ao mundo e seus seres como distantes da Lei Universal (Dharma, conteúdo da iluminação), à uma era caracterizada pelo crepúsculo do Dharma, onde os ensinamentos, sua prática e efeitos se ocultariam devido à ignorância dos seres quanto a Lei Universal.

Até mesmo esta Era Mappou pode ser considerada um tipo de profecia em relação à teoria dos tempos. Porém, como as características desta era vêm mais o âmbito da hipótese para a realidade.

Referindo-se ao fim do mundo como matéria que inclui seus viventes, o Budismo cita o Ciclo dos 4 kou (quatro kalpas - medida de tempo budista – de transformação) ou seja: Formação, Vida, Destruição e Vacuidade (Jyoukou, Jyuukou, Ekou, kuugou). A teoria é baseada no fato de que toda matéria se transforma e a Terra, como uma dessas , também sofre transformações, porém, após o período da vacuidade, como o nome "ciclo" já sugere, tudo se refaz, não tendo assim o Mundo e Universo como algo infinito, mas contínuo e eterno.

A cosmologia budista considera que o Universo é composto por vários sistemas mundiais, sendo que cada um destes possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declínio, que dura bilhões de anos. Num sistema mundial existem seis reinos que por sua vez incluem vários níveis, num total de trinta e um.

Este conceito (em seus pormenores) se aproxima do atual conceito do Multiverso (Multiplos Universos ou Universos Paralelos), o qual afirma haverem vários Universos coexistindo em diferentes planos da realidade.


Os universos paralelos realmente existem?
Algumas teorias matemáticas e físicas dão base para tal possibilidade.
O Budismo também !!




O reino dos infernos situa-se na parte inferior. A concepção do inferno budista é diferente da concepção cristã, na medida em que o inferno não é um lugar de permanência eterna nem o renascimento nesse local é o resultado de um castigo divino; os seres que habitam no inferno libertam-se dele assim que o mau karma que os conduziu ali se esgota.

Acima do reino dos infernos encontra-se o reino animal, o único dos vários reinos perceptível aos humanos, além de seu próprio.

Acima deste encontra-se o mundo dos espíritos ávidos ou fantasmas (Preta). Os seres que nele vivem sentem constantemente sede ou fome sem nunca terem estas necessidades saciadas.

O reino seguinte é o dos Asura (termo traduzido como "Titãs" ou dos antideuses). Os seus habitantes ali nasceram em resultado de ações positivas realizadas com um sentimento de inveja e competição e vivem em guerra constante com os deuses.

O quinto reino é o dos seres humanos. É considerado como um reino de nascimento desejável, mas ao mesmo tempo difícil. A vida enquanto humano é vista como uma via intermédia nesta cosmologia, sendo caracterizada pela alternância das alegrias e dos sofrimentos, o que de acordo com a perspectiva budista favorece a tomada de consciência.

O último reino é o dos deuses (Devas ou TenBu) e é composto por vários níveis ou residências. Nos níveis mais próximos do reino humano vivem seres que devido à prática de boas ações levam uma ação harmoniosa. Os níveis situados entre o vigésimo terceiro e o vigésimo sétimo são denominados como "Residências Ruras", sendo habitadas por seres que se encontram perto de atingir a iluminação e não voltarão a renascer como humanos.

Devas é originalmente um conceito hindu, como um termo que designa no hinduismo algo como "criatura celeste" ou "espírito".

A designação abrange um grande número de criaturas, algumas corpóreas e outras não, algumas superiores e outros inferiores aos humanos, mas todas habitando reinos diferentes dos humanos, cada qual de acordo com sua própria natureza. Elementais por exemplo, seriam uma forma de Deva, e até mesmo anjos podem ser considerados Devas.

Alguns consideram que é principalmente o conceito de Devas que se aproxima bastante da admissão de seres extraterrestres. Não há UMA interpretação plenamente aceita sobre isso, mas a verdade simples de se apurar é que o Budismo afirma que o Universo está recheado de vida, inclusive corpórea, em vários níveis de existência.

A Terra não é o único mundo de seres da cosmologia budista.

Há incontáveis universos em diferentes planos de existência, isto é, em diferentes estágios de desenvolvimento (espiritual). Alguns são mais elevados que nós e alguns são inferiores, mais ou menos como descrito no Kardecismo.



OBSERVAÇÃO :

DEUS é um conceito que não existe no Budismo !!
Isso é correto ? Um "olhar rápido" diz que Sim.

Segundo muitos autores e estudiosos do Budismo, o conceito de um DEUS CRIADOR é inexistente, e de fato, como no Budismo tudo no Universo existe em ciclos infindáveis, a idéia de um CRIADOR perderia um tanto o sentido.
Mas esta é uma resposta simplificada, e não exatamente o entendimento correto.

O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos.

O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso.
Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás.

Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto -- mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.


O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas.


Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.


Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.



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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Exoteologia - outros aspectos - Kardecismo

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A Doutrina Kardecista (ou Espírita) iniciou-se no Século 19, inspirada nos Estudos de Alan Kardec, pseudônimo adotado por Hyppolyte Leon Denizard Rivail, e tem como um de seus postulados básicos a pluralidade de mundos habitados.

Hyppolyte Leon Denizard Rivail

conhecido por seu pseudônimo
Allan Kardec


O Livro dos Espíritos, obra básica da Doutrina escrita por Kardec e publicada em 1857, realizada através de entrevistas orientadas a médiuns, registra não só que existem variados mundos no Universo, como afirma que a vida é um processo abundante e incessante, inclusive a vida inteligente.

No Capítulo 3 do Livro, que versa sobre a CRIAÇÃO, é dito : “O Universo abrange a infinidade de Mundos que vemos e aqueles que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço e os fluídos que os preenchem”.


Observação : É interessante notar que também a Matéria Escura e/ou Energia Escura, podem estar sendo mencionadas de alguma forma quando se menciona “fluídos”.


Ainda no Capítulo 3, na pergunta 55, é questionado : “Todos os globos que circulam no espaço são habitados ?

Sim
, e o homem da Terra está longe de ser, como pensa, o primeiro em inteligência, bondade ou perfeição. Entretanto há homens que se julgam superiores a tudo e imaginam que somente este pequeno globo tem o privilégio de ter seres racionais. Orgulho e vaidade !! Acreditam que DEUS criou o Universo só para eles

Nota do Livro : Deus povoou os mundos com seres vivos, todos convergindo para o objetivo final da Providência. Acreditar que só existem seres vivos no planeta que habitamos seria colocar em dúvida a sabedoria de Deus, que não faz nada inútil. A cada um desses mundos Deus deve ter dado uma destinação mais séria do que divertir as nossas vistas. Nada, aliás, nem pela posição, nem pelo volume, nem pela constituição física da Terra, pode razoavelmente fazer supor que seja a única a ter o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.”


Em outra Obra básica da Doutrina, O Evangelho Segundo o Espiritismo, também publicada por Kardec em 1864, há um Capítulo que versa sobre os Mundos habitados, e sobre a condição moral e intelectual de seus habitantes.

Diferentes categorias de mundos habitados


3. Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há-os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. A medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.


4. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.”


A Obra e seu Autor defendem a existência de uma classificação geral, que pode ser aplicada aos diversos Mundos habitados do Universo.

Esta classificação abrange 04 estágios que na verdade não são absolutos, pois seguindo a Lei da Evolução, estes Mundos irão evoluindo no decorrer das Eras para estágios mais avançados. A própria Terra já esteve na condição de Mundo inferior, e chegará algum dia a condição de Mundo de Regeneração.

É interessante notar que um aspecto que também denota esta classificação é a longevidade de seus habitantes, pois quanto mais avançado moralmente e intelectualmente o Orbe, maior a expectativa de vida de seus habitantes.

Os 4 estágios :

- Mundos inferiores
aonde a brutalidade e o instinto imperam, não há tecnologia e nem Sociedades formadas.

- Mundos de Provas e expiação
nosso planeta está neste estágio, que se caracteriza pelo predomínio da inteligência sobre o instinto, mas ainda com os enormes “vícios” da condição primitiva de existência.

- Mundos de Regeneração
são Mundos em que o espírito forma um conjunto harmônico com a inteligência, em que o Ser liberta-se ainda mais da condição animal de existência. Ainda não existe a felicidade perfeita, e ainda existem dificuldades a serem vencidas, mas já se experimenta uma expansão da consciência. Ainda existe o mal, mas como condição de absoluta exceção.

- Mundos Superiores
são Mundos de felicidade e consciência quase plenas. A forma corpórea ainda existe, mas é embelezada, aperfeiçoada e sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo são impossíveis. A sutileza do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se caminhar, “desliza-se” pela superfície ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade. O desenvolvimento dos corpos é muito rápido o que torna praticamente nula a infância, e a longevidade da vida é muito maior do que na Terra.


Postas as premissas acima, e como ditas BÁSICAS dentro da linha de pensamento e religiosidade do Kardecismo, não há qualquer dúvida que para a Doutrina e seus seguidores, o Universo está repleto de vida em variados graus e em variados Mundos.

Há Mundos com vida inteligente, muitos deles com civilizações mais avançadas que a nossa, enquanto há outros cuja a vida e a civilização encontram-se mais atrasados do que nós mesmos.

Não há necessidade de uma grande análise da questão porque os escritos realizados há 150 anos por Kardec são diretos : O Universo fervilha de vida.


Espíritos ou Extraterrestres


Há que se distinguir “Espírito” que possue corpo fluídico, de “Extraterrestre” que é ser de corpo físico.

Ainda para o Kardecismo e em termos simples, o espírito pode habitar em todo o Universo pois a matéria não lhe é mais uma limitação.

Mas o extraterrestre não, pois necessita das condições para viver, de acordo com sua própria natureza. Ar ou água, temperatura, pressão; tudo isso lhe limita a condição de habitabilidade, como acontece com qualquer ser corpóreo.

Tudo o quanto falamos acima refere-se a seres corpóreos ou extraterrestres.


OBSERVAÇÃO:

Você já ouviu falar no Corpo Celeste Intruso e o primeiro post deste Blog sobre Inversão e Verticalização fala sobre o suposto astro.

Dentro da visão Kardecista, a passagem deste corpo celeste seria basicamente a promoção de nosso Mundo a outro grau evolutivo, através da desencarnação em massa daqueles que, em matéria, estão em desacordo moral com este novo estágio evolutivo que se aproxima.

Estes que desencarnam não estarão abandonados, alguns ainda permanecerão ligados a nosso Mundo e novamente nascerão por aqui, enquanto outros serão destinados a Mundos compatíveis com seu próprio grau evolutivo, de forma a contribuirem para o avanço destes Mundos mais atrasados.

O processo foi descrito primeiramente no Livro Exilados de Capela.






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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Exoteologia - outros aspectos - Islamismo

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“Al-Quran” significa “discurso”, “recitação”, e é também chamado de “Kitab Allah” (Livro de ALLAH / Livro de DEUS).

O Alcorão ou Corão está dividido em trinta partes iguais, que são chamadas de juz, em árabe. São 114 sura (ou suratas - capítulos) de tamanhos variados, a mais longa é a Al-Bácara, a Vaca, que consiste de 286 versículos (ou aiat), e a mais curta é Al-Cauçar, a Abundância, de apenas 3 versículos. Todo o Alcorão contém 6.666 versículos, com 336.233 letras. Os capítulos revelados antes da migração do Profeta para Medina são chamados de Meca, e os revelados após a migração, de Medina.

Sua mensagem básica é: crença em um só Deus, crença na ressurreição dos mortos e na felicidade eterna.

A existência de seres espirituais, como anjos ou demônios é plenamente aceita pelo Islam, assim como é parte da imensa maioria das Religiões. Mas o Corão parece ter alguns elementos que podem ser interpretados como sinais de vida extraterrestre.

Al-Quran, Corão ou Alcorão
Segundo o Islam, o Alcorão foi revelado aos
poucos durante um período de 23 anos.
O Profeta Muhammad recebeu a primeira
revelação em 610 d.C., na caverna de Hira,
próximo a cidade de Meca, na Arábia Saudita.


Logo na 1ª Surata (AL-FÁTIHA), DEUS é saudado :
“Louvado seja DEUS, Senhor dos Mundos”
, e mais a frente, na 45ª Surata (AL JÁSSIYA) novamente é dito “Louvado seja Deus, Senhor dos céus, Senhor da Terra, Senhor dos Mundos”.

Na 65ª Surata (AT TALAC) diz-se :
“Deus foi Quem criou sete firmamentos e um número similar de Terras; e Seus desígnios se cumprem, entre eles, para que saibais que Deus é Onipotente e que Deus tudo abrange, com a Sua onisciência.”


O Islam entende que o Universo possui sete céus ou paraísos, e o número sete surge diversas vezes no Corão pois também expressa a perfeição. Outro entendimento da questão sugere que na verdade a menção a “sete céus” não se refere a um número específico, apenas indica multiplicidade. “Vários” seria o melhor entendimento da questão e portanto a citação da Surata afirma que há vários sistemas cósmicos e vários planetas pelo Universo.

Seja qual for o entendimento, a Surata cita “um número similar de Terras”, e neste caso fala mesmo de outras Terras, deixando claro que existem outros planetas, que podemos também interpretar como Mundos similares e capazes de manter vida. Isso é reforçado pois não se usa a palavras “mundos”, mas sim Terras, trazendo o entendimento de que são planetas que suportam vida orgânica como a nossa.

Na 42ª Surata (AX XURA) é dito :
“E entre os Seus sinais está o da criação dos céus e da terra, e de todos os seres que aí disseminou, e poderá congregá-los quando Lhe aprouver.”


A palavra “céus” é escrita originalmente como sama, e este termo pode ser traduzido tanto como céus como por Paraísos. No entanto quando o termo é usado da forma apresentada, “céus e da terra”, representa a idéia de Universo e não de coisas em separado. Representa o TODO.

O termo traduzido como “congrega-los” é escrito originalmente como Jam-'i-him, um termo árabe que representa algo como "vida de todos os lugares". O temo Jam apenas, representa uma forma de contato que pode ser físico ou remoto (promovido por alguma forma de comunicação).


Na 16ª Surata (AN NÁHL) :

“Ante Deus se prostra tudo o que há nos céus e na terra, criaturas que se movem (seres vivos) bem como os anjos, que não se ensoberbecem!”


O termo original para “criaturas que se movem” é Dabbatun, e refere-se a qualquer ser corpóreo, capaz de se mover. Portanto a frase refere-se a formas de existência bem distintas, uma material como nós e outra espiritual (os anjos).

Unindo os pontos acima, entende-se que estas palavras estão nos dizendo que há outros Mundos e outras Terras, que existem outros seres no Universo, corpóreos e espirituais, e que todos devem obediência a DEUS.

E sugere que tais seres podem manter intercâmbio direto ou remoto conosco, caso assim DEUS permita, e se podem manter contato conosco, é porque pelo menos alguns deles são inteligentes.


Na 19ª Surata (MARIAM), reafirma :
“Sabei que tudo quanto existe nos céus e na terra comparecerá, como servo, ante o Clemente. Ele já os destacou e os enumerou com exatidão. Cada um deles comparecerá, solitário, ante Ele, no Dia da Ressurreição.”

Na 27ª Surata (AN NAM) é dito :
“Dize: Ninguém, além de Deus, conhece o mistério dos céus e da terra. Eles não se apercebem de quando serão ressuscitados.”


O Corão nos diz que todos no Universo comparecerão como servos ante a DEUS.

O Dia do Julgamento (Quiyamah ou Dia da Ressureição) faz parte do sistema de crenças dos islâmicos, assim como é o Dia do Senhor para os cristãos. Faz parte de um entendimento profético de que haverá um momento no futuro em que todas as criaturas com arbítrio serão chamadas perante DEUS para prestarem contas de seus atos. Assim como é para os cristãos, aqueles que já tiverem morrido serão ressuscitados e julgados.

Isso nos leva a conclusões interessantes, lembrando de que “céus e terra” representa o Universo, e que afirma-se existirem outras Terras.

Seres sem livre arbítrio não tem do que prestar conta perante DEUS, somente seres conscientes de seus atos podem responder por eles.

Se o Julgamento e a Ressurreição são Universais, isso não indica novamente que há vida inteligente também em outros locais do Universo ? Isso pode ser interpretado como uma demonstração de que não só há vida, como há vida inteligente fora deste Mundo.

Voltando a 42ª Surata, “E entre os Seus sinais está o da criação dos céus e da terra, e de todos os seres que aí disseminou, e poderá congregá-los quando Lhe aprouver.”

Não parece sugerir que em algum momento poderá haver o contato entre nós e outros seres criados por DEUS, se assim ELE permitir ?



Já na 55ª SURATA (AR RAHMAN), há uma ordem bastante curiosa : “Ó assembléia de gênios e humanos, se sois capazes de atravessar os limites dos céus e da terra, fazei-o! Porém, não podereis fazê-lo, sem autoridade. Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?”

Porque DEUS dá uma ordem direta para irmos em direção ao espaço ? Seria agora, no nosso contemporâneo, que se aproxima o momento que “LHE Aprove” de realizar Sua congregação entre "todos os seres que disseminou ?"

De qualquer forma tal ordem tem que ter um propósito, uma razão, pois do contrário não estaria presente, e apenas começamos a cumpri-la pois ainda não dispomos dos meios para avançarmos sobre o Universo e os diversos Mundos que o compõem.

Ainda não temos a tecnologia, mas veja o que é dito na 16ª SURATA (AN NÁHL) :
“E (criou) o cavalo, a mula e o asno para serem cavalgados e para o vosso deleite, e (Ele) ainda criará coisas os quais você não tem conhecimento”.


Novamente parece uma profecia, mas que versa agora sobre futuras formas de viajarmos pelo espaço. Somos nós que devemos ir até a eles, ou ainda, somos nós que temos que mostrar a eles que estamos preparados para recebe-los em nosso Mundo, chegando antes até as estrelas?

Uma questão que corrobora com este entendimento de que somos nós que devemos nos mostrar dignos deste contato, ou mesmo provoca-lo, está na 40ª Surata (GHÁFER), que diz que “Seguramente, a criação dos céus e da terra é mais importante do que a criação do homem; porém, a maioria dos humanos o ignora.”

Então não somos o centro do Universo, somos parte deste Universo e não seu objetivo em sí.
Temos relevância no Todo, mas somos parte de algo maior, o que certamente representa “um tapa” em nosso freqüente sentimento de geocentrismo.

Porque seres de outros Mundos viriam até nós, sem que nos mostremos dignos disso ?

Somos relevantes, somos merecedores da Bondade de DEUS, parte integrante de Sua Criação, mas certamente não somos o centro do Universo.

Assim está escrito.

JINNS
A citação da 55ª SURATA fala também dos “gênios”. Estes não são homens de sabedoria como se pode precipitadamente supor, mas o termo em português refere-se aos JINNS (ou DJINS), seres que também habitam a Terra, segundo o Corão, e que são invisíveis a nós.

O entendimento recorrente do termo é como se fossem gênios das estórias milenares, como em “Alladim e a Lâmpada Maravilhosa”. O gênio seria um Jinn. Não são anjos, nem homens e nem demônios, embora alguns os considerem desta forma, pois seguindo suas tendências podem ser maus e exercerem esta influência sobre os homens. Foram criados pelo fogo antes dos Homens, e como no exemplo acima, por vezes se submetem temporariamente a vontade humana.

Homens foram forjados na água e barro, Jinns no fogo e no ar.

Pessoalmente a melhor analogia que posso fazer sobre eles é que seriam algo como “elementais” descritos em outras correntes de pensamento; seres que são capazes de manipular certas forças da natureza, voluntariamente ou induzidos. Mas deixo claro que este entendimento é pessoal e possivelmente falho.

Os gênios estão submetidos no Corão as mesmas Leis que os homens, também devem reverenciar a DEUS e também podem ser condenados ao Céu ou ao Inferno.

Os Jinns por vezes são tomados como uma evidência de extraterrestres em passagens do Corão, mas a leitura mais atenta revela que são seres que pertencem a este Mundo, pois assim como os homens foram forjados na Terra e são submetidos ao ensinos que DEUS nos enviou através do Profeta, ou seja, as Leis e Ensinos dos livros Bíblicos e Corânicos.

Segundo a tradição islâmica, DEUS enviou ao Mundo 124 mil mensageiros de Sua palavra ao longo das eras, em diferentes povos, em diferentes épocas. Destes mensageiros surgiram livros religiosos como o Torah, a Bíblia (VT) e o próprio Corão, e por isso o Corão agrega vários destes ensinamentos, respeitando e citando personagens como Adão, Moisés, Noé e o próprio Jesus.

Estes ensinamentos foram disseminados tanto para os homens como para os Jinns, e ambos estão submetidos as mesmas “penas” e “alegrias” decorrentes da obediência ou não destes ensinamentos.

O Corão possui uma Surata, a 72ª (AL JIN), dedicada aos Jinns, mas menções a estes seres estão por todo o texto, quase sempre em discursos direcionados, aos homens e aos jinns. Se a palavra é direcionada a este Mundo, só posso supor que os jinns estão neste Mundo. Portanto é um engano atribuir aos Jinns um carater extraterrestre.



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Exoteologia - outros aspectos - Judaísmo


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Embora algumas pessoas e denominações religosas insistam em afirmar que a vida na Terra é uma ocorrência única no Universo, cada vez mais estudiosos das Religiões, Teólogos, Rabis, Monges, Imãs e tantos outros de tantas Religiões, tem um entendimento contrário.

Para estes a vida é um processo Universal, e que expande os horizontes da Criação.

Algumas denominações e suas lideranças insistem em falar de coisas absurdas, atribuindo relatos de óvnis a “enganações do diabo”, e afirmando que “ets são demônios” e quem os viu estava na verdade “possuído”.

Mas existem evidências em muitas religiões de que há vida fora deste Mundo, e esta seqüência vai tentar dar uma breve visão da questão da vida extraterrestre, pela ótica de algumas das mais influentes Religiões do Mundo, baseadas em seus próprios escritos.

Antes de continuar, cabe lembrar que a existência de planetas extra-solares só foi comprovada há 12 anos, mas alguns destes textos, com centenas e mesmo milhares de anos, sugerem isso ou falam sobre isso afirmativamente.


JUDAÍSMO

No Talmud Berachot 32b, é dito (tradução livre) :

“A congregação de Israel lamentava-se de que DEUS a teria esquecido, então ELE teria lhe respondido : Minha filha (a congregação), 12 Mazalot EU criei no firmamento, e para cada uma delas criei 30 Chayil, e para uma delas criei 30 Ligyon, e para uma delas criei 30 Rachton, e para uma delas criei 30 Kraton e para uma delas criei 30 Gastra, e para cada Gastra EU coloquei 365 mil vezes 10 mil estrelas, correspondentes a cada dia do ano solar, e todas elas foram criadas apenas para seu Bem. E você (povo de Israel) ainda diz “Você tem me esquecido e me abandonado ?”


O termo Mazalot significa Constelações ou casas zodiacais. Já os termos Chayil, Ligyon, Rachton, Kraton e Gastra são termos de formação militar, a maneira como um exército é organizado, certamente na tentativa de designar uma ordem, uma hierarquia na organização do Universo. Então por exemplo, Mazalot é algo como um Batalhão, Chayil é algo como pelotão, Ligyon representa legião, e etc... .

Podemos notar algumas coisas interessantes, como por exemplo o próprio conceito do ano com 365 dias, a divisão em 12 meses e também a existência de 12 casas zodiacais. O número 12 também representa o número de Apóstolos de Cristo.

Mas há outra questão ainda mais interessante :
12 x 30 x 30 x 30 x 30 x 30 x 3.650.000.000 = 1.064.340.000.000.000.000

Este incrível número que representaria o número de estrelas no Universo, é representado por 10 a 18 , sendo que os astrônomos atuais consideram que existam 10 a 22 estrelas. Então como o Talmud pode expressar, indiretamente, um número tão "próximo" da moderna astronomia ?!

E por este pequeno trecho do Talmud podemos deduzir duas coisas :

- que existe a admissão de que existem centenas de bilhões de sóis pelo Universo;
- que há a sugestão de que todo o Universo foi criado em função do Homem.

Se o texto admite que existem bilhões e bilhões de estrelas, não seria correto pensar sobre a existência de planetas em volta de algumas destas estrelas ? Será que se pode mesmo considerar que toda a Criação foi realizada apenas para o homem e seu minúsculo Planeta ?



Talmud
O Talmud é uma obra que compila discussões rabínicas
sobre leis judaicas, tradições, costumes, lendas e histórias.

É um livro de comentários das tradições judaicas a partir
das leis compiladas na Torá (Pentateuco) e na Mishná.

A Mishná foi redigido pelos mestres chamados Tannaim
ou Tanaítas (Tana no singular), termo que deriva da
palavra hebraica que significa ensinar ou transmitir (uma tradição).

Os Tanaítas viveram entre o século I e o III dC.

A primeira codificação do Talmud é atribuída a
Rabi Akivá (50–130), e uma segunda, a
Rabi Meir (entre 130 e 160 dC), ambas versões
foram escritas nos idiomas aramaico e hebraico.


Mas os escritos judaicos são ainda mais curiosos, explicando que existem formas de vida ou existência, além das humanas.

“Tudo o que o Santo, Bendito é Ele, criara em Seu mundo - divide-se em três categorias: deles há que são compostos de matéria e forma - e estes vêm a existir e perdem sua existência continuamente, como é o caso do corpo humano, dos animais, vegetais e metais. Outros há que são compostos de matéria e forma, porém não mudam de um corpo para outro, ou de uma forma para outra, como os primeiros, sendo sua forma permanente em sua matéria para sempre, sem que haja neles câmbio como nestes: são as constelações e os astros que nelas se encontram, sem que seja sua matéria como a comum, nem suas formas como as demais. Outros há que foram criados forma sem matéria - que são os anjos, que não são nem corpo, nem forma de corpo, senão formas separadas umas das outras. ... Mas, como separam-se estas formas umas das outras, se não são corpos? - por não serem equivalentes em sua existência, sendo um abaixo do grau de seu semelhante, proveniente da força de seu antecessor, sendo todos provenientes do poder do Santo, Bendito é Ele, e de Sua bondade. ... A mudança dos nomes dos anjos é de acordo com suas graduações, pelo que são chamados ĥaiôt ha-qôdech, são os que encontram-se sobre todos os demais; ofanim, arelim, ĥachmalim, serafim, malakhim, elohim, benê-elohim, keruvim, e ichim. Todos os dez nomes que por eles foram chamados os anjos, são relacionados aos dez graus de elevações nas quais se acham. ... Todas estas formas são vivas e conhecem ao Criador, conhecendo-o por um conhecimento elevadíssimo, cada uma de acordo com seu grau, não segundo sua grandeza. Assim é [desde o mais elevado grau] até o décimo. Mesmo o primeiro grau [de cima para baixo] não atinge o conhecimento pleno do que é o Criador, sendo sua capacidade pequena para tanto.”


Por estes trechos, será que podemos admitir uma hierarquização das formas de vida e de consciências no Universo, e a sugestão de que o próprio Universo é hierarquizado ?

Alguns consideram que sim, e que isto devidamente interpretado pode ser um sinal de que o Universo fervilha de vida, ainda que diferente da nossa e em variados graus de consciência de sí próprios, de todo o restante e de DEUS.


E os textos seguem :

“As esferas astrais - são os chamados céus e firmamento, e zevul e 'aravôt - e são, ao todo, nove. A mais próxima a nós é a da lua, sendo a segunda, [logo] acima desta, a esfera na qual encontra-se mercúrio, a terceira após - a esfera na qual acha-se vênus. Na quarta Esfera - está plutão, na quinta - marte; na sexta, júpiter; na sétima - saturno; na oitava, todos as demais astros que se vêem no firmamento. No nono círculo, é o que que todos os dias volta do oriente para o ocidente. É a que está em torno de tudo e circunda a tudo. Quanto ao vermos todos os astros como que se estivessem na mesma esfera, apesar de haver entre eles alguns mais acima que outros, dá-se pelo fato de serem os astros puros e límpidos como o vidro ou como a safira, pelo que são vistos os astros que se encontram na oitava esfera como se estivessem abaixo da primeira. Cada uma das oito esferas nas quais se acham os astros subdividem-se em várias esferas - uma acima da outra, assemelhando-se aos invólucros das cebolas, algumas delas movimentam-se-se do oriente para o ocidente; outras, do ocidente para o oriente. Entre elas, contudo, não há espaço vazio”.
Neste ponto temos claramente dito que os astros, embora pareçam estar em um mesmo plano, estão em plano diferentes, distâncias diferentes, o que nos traz a noção de amplidão do Universo. E o texto traz um conceito que só desenvolvido nos séculos 16 e 17 por Kepler e Newton, a Lei da Gravitação, afirmando que os objetos estão realizando movimentos uns em torno dos outros, em harmonia.


Kepler e Newton


descobriram ou REdescobriram algo que a sabedoria
antiga já conhecia ?



“Todas estas esferas contornam o mundo todo, sendo elas arredondadas como uma bola, e o [Planeta] Terra em seu centro pendente. Possuem alguns dentre os astros pequenas esferas nas quais se fixam. Tais esferas não circundam a Terra, senão giram em torno de [outra] esfera pequena que não se move em torno de nada, fixando-se numa maior que, [por sua vez,] é envolvente. .. De todos os astros visíveis - há alguns que são pequenos, sendo a Terra maior que cada um deles; outros, qualquer deles é maior que a Terra várias vezes.”

Mais uma vez surpreende o texto ao afirmar que a Terra e todos os demais planetas são REDONDOS, algo que só foi definitivamente provado no ocidente por volta do Século 16. E afirma que existem satélites naturais em torno de outros corpos celestes, bem como que alguns planetas são maiores que o nosso, enquanto outros são menores.

Tudo isso parece muito óbvio para nós atualmente, mas isso foi escrito há milhares de anos, cabe sempre lembrar.
E outro conceito que poderíamos chamar de “moderno” é o conceito de que tais corpos celestes são entes vivos. Algo como a Teoria de Gaia, que ainda é alvo de controvérsias.

“Todos os astros são possuidores de alma, auto-comportamento e intelecto, possuem vida própria, subsistem e conhecem a Àquele que proferiu e o mundo se fez, cada um de acordo com sua grandeza e seu grau de elevação louvam e enaltecem a seu Formador, assim como os anjos.”

Isso não é, por si só, a admissão de que há vida fora deste Mundo ?


No texto Talmudico, Avoda Zara 3b, explica-se dentre outras coisas que “DEUS Governa 18 mil Mundos”, e diversos Rabis usam esta citação como uma das possíveis provas de vida extraterrestre.

Se DEUS governa 18 mil Mundos diferentes, certamente é porque estes Mundos necessitam de sua providência, e se isso é necessário, é porque seriam Mundos habitados.

Alguns nomes proeminentes do Judaísmo como o filosofo judeu espanhol, o Rabino Hasdai Crescas, já admitia tal possibilidade há 600 anos atrás. E foi além, pois considerava na verdade que o número de Mundos poderia ser infinito, e que cada Mundo teria ele próprio suas esferas celestiais e infernais.

Mas outros no judaísmo sustentam que tal citação refere-se a Mundos espirituais e não Mundos físicos, e portanto nada provaria com relação a vida fora da Terra. Baseados na afirmação de que DEUS criou todo o Universo em função do Homem, conforme citado mais acima, dizem que isso demonstra que a única forma de vida inteligente no Universo é o Ser Humano. E vão além nesta conclusão, ao dizerem que a existência de tais seres contraria as palavras de DEUS.

Segundo este raciocínio, DEUS criou todo o Universo em função do Homem, ou seja, criou as estrelas para que justamente nosso Mundo pudesse existir. Portanto todo o firmamento existe apenas para que nosso planeta possa existir, e com ele o HOMEM. E encheu a Terra de vida para que esta também viesse a servir o homem. A vida extraterrestre, se existe, não teria nenhuma utilidade para a humanidade e portanto não pode existir; tal fato seria um contra senso.

Entre os que acreditam em vida extraterrestres, há ainda os que sustentam que isso está de acordo com o judaísmo, mas no entanto esta vida não teria livre arbítrio, pois este é um atributo exclusivo do ser humano dentre todas as criaturas do Universo. Então pode até haver vida em outros Mundos, mas resume-se a vida sem inteligência, sem qualquer expressão tecnológica ou muito menos civilização.

Apenas vida nos três níveis básicos, segundo o Zohar : Inanimado, Vegetativo e Animal. O quarto nível, o humano, apenas existiria na Terra.


Sefer ha-Zohar - o Livro do Esplendor


O Zohar, compilação de textos e ensinamentos judeus supostamente escritos durante a perseguição dos romanos após a Diáspora (70 DC), Século II, de autoria do Rabi Shimon bar Yochai, e publicado pela primeira vez no Século 13 pelo escritor Judeu Moses de Leon, diz :

“O Sagrado, Abençoado seja Ele, decidiu preparar suas criaturas para alcançar o nível mais alto, através de um sistema ordenado de quatro níveis, que se desenvolvem um a partir do outro; eles são chamados Inanimado, Vegetativo, Animal e Humano. Este são na realidade os quatro aspectos do "desejo de receber". Embora o propósito último seja o quarto nível do "desejo de receber", é impossível a este quarto aspecto se manifestar de uma só vêz, mas somente pela força dos outros três aspectos que o precedem. A diferença fundamental entre o Homem, no quarto nível, e os animais, no terceiro nível, é a capacidade de sentir.”


Então se tal afirmativa é correta, podemos deduzir que a vida processa-se em níveis de existência ou consciência, começando do mais básico e chegando até o livre-arbítrio.

Mas se é assim, o que impediria que em Mundos de vida nos três níveis mais básicos, que esta vida venha a evoluir até o quarto e último nível, o da consciência ? Dificil responder !!

Mas é ainda mais dificil entender como sábios de tempos tão antigos tinham conhecimento de tantas coisas que só vieram a ser confirmadas muitos Séculos depois.

Teriam eles mesmos recebido tais conhecimentos de outras fontes, que talvez foram originalmente transmitidos por extraterrestres ?


Observação : Quem conhece o kardecismo identificará nesta afirmação algumas coincidências com a Doutrina, não só na questão da vida em evolução com a necessária passagem por estágios anteriores, mas também na admissão de que a vida também se manifesta no estágio mineral ou inanimado.


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Exoteologia


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Cabe comentar que falo neste artigo da busca da comprovação da vida exógena, conforme pode ser entendida pela ciência, através de demonstração e fatos. O artigo não versa sobre Ufologia, mas sobre um aspecto dela, e não fala sobre Ufolatria.

Exoteologia é um termo que foi cunhado em português para definir parâmetros de entendimento religioso em futuros contatos com seres extraterrestres, o que é chamado de "extraterrestrial theology".

Conceitualmente, é o exame das conseqüências teológicas advindas do contato com inteligências extraterrestres. Implica também em como compreender possíveis crenças extraterrestres, e em como nossa própria teologia seria afetada face a prova incontestável de vida alienígena.

Fala do reconhecimento de alguns Religiosos de que a vida fora deste Mundo é provável, e que isso não entra em conflito direto com seus textos religiosos, apenas abre uma série de novos esclarecimentos e desafios.

Parte de conceitos primeiramente falados em público na Conferencia dos Bispos da Itália, por volta de 1996 pelo Padre Jesuíta George Coyne, na época diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, mas chamou mesmo a atenção quando em 18 de janeiro de 1997, a revista oficial da Conferência dos Bispos da Itália publicou uma entrevista com o padre Piero Coda, um dos mais importantes teólogos do Vaticano.


O Jesuíta Geoge Coyne

ex-Diretor do Observatório do Vaticano


Na entrevista, padre Coda afirmou que "criados por Deus e tendo suas falhas, eles (os extraterrestres) precisam de redenção através das palavras salvadoras de Jesus Cristo". Meses antes da entrevista do padre Coda, outros teólogos do Vaticano declararam ao respeitado jornal Corriere Della Sera que os extraterrestres também devem ser considerados "filhos de Deus".


Padre Piero Coda



No mesmo ano o Vaticano iniciou a construção de um dos mais poderosos observatórios da Terra para ajudar na pesquisa de sistemas solares que possam ter planetas capazes de abrigar vida. O Papa João Paulo II pediu a um grupo de astrônomos de alto nível para procederem a uma busca pela "impressão digital de Deus", ou seja, a denominação que a Igreja encontrou para os fenômenos celestes que por sua complexidade e sutileza reforçariam a onipotência de Deus.


Papa João Paulo II
"a Fé e a razão constituem como que as duas
asas pelas quais o
espírito humano se eleva
para a contemplação da verdade.


Foi DEUS quem colocou no coração do homem
o desejo de
conhecer a verdade e, em última
análise, de O conhecer a Ele,
para que,
conhecendo-O e amando-O, possa chegar
também à
verdade plena sobre si próprio.”

JPII - FIDES ET RATIO


Detalhe do Arizona - EUA
Localizado no Monte Graham, no Arizona, e composto de dois telescópios para proceder à pesquisa de nuvens de poeira e gás que podem formar sistemas planetários, o complexo deverá ser capaz de identificar estrelas e planetas em que hajam condições favoráveis ao desenvolvimento de vida. Um grupo de 10 cientistas que atualmente trabalham no Observatório do Vaticano, em Roma, deverá iniciar a pesquisa, chegando a uma equipe de 20 pessoas, de acordo com a entrada em operação dos equipamentos que estão sendo instalados.





Monte Graham

VATT - Vatican Advanced Technology Telescope



Leia Também:

Esta guinada científica da Igreja não é por acaso

Com um estudo astronômico apurado e poderoso, o Vaticano vê no projeto a possibilidade de evitar erros como os que levaram a confrontos históricos entre as posições religiosas e científicas. As batalhas do passado culminaram com a perseguição a astrônomos famosos como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, que defenderam teorias contrárias à tese de que a Terra era o centro do Universo, como pregava a Igreja.

Para justificar a iniciativa e delinear as tendências teológicas da empreitada, o padre George Coyne, ex-diretor do observatório, disse que "a encarnação de Cristo se aplica a toda atividade humana, incluindo a astronomia."

O Projeto já começa a prever até mesmo reações possíveis diante de temas delicados para a Igreja Católica, como a descoberta de formas de vida extraterrestres, sobretudo no caso de serem inteligentes. Haveria problemas para decidir se a crucificação de Jesus Cristo significaria também a remissão dos pecados para os alienígenas.

O padre Christopher Corbally, jesuíta inglês vice-diretor no Observatório, diz que "se as civilizações fossem descobertas em outros planetas, e se for possível nos comunicarmos, então nós iríamos querer enviar missionários para salvá-los, da mesma maneira como fizemos no passado quando novas terras foram descobertas."

A busca por uma sintonia maior entre a Cristandade e a Ciência parte de um estudo teórico dos astrônomos do Papa que deu origem à "Teologia Especulativa", que permite à Igreja ter grande flexibilidade na maneira como responde a novas descobertas. Há grande preocupação com teorias recentes de que o universo não tem fim nem começo, o que eliminaria a necessidade de um Deus que tivesse criado tudo.

Sob a ótica da "Teologia Especulativa", fenômenos recém descobertos são como "impressões digitais de Deus", que em sua complexidade e sutileza reforçam a onipotência de Deus e não enfraquecem a fé numa força maior.

Em 2001, o então diretor do Observatório Vaticano, George Coyne, disse estar convencido da existência de vida extraterrestre e garante que é "uma loucura" pensar que o homem possa estar só no Universo. "O Universo é tão grande que seria uma loucura pensar que nós somos uma exceção", garantiu hoje, segunda-feira, Coyne em uma entrevista ao jornal milanês Corrieri della Sera, quando destacava que "a cada dia são acumulados novos dados que fazem pensar na possibilidade de formas de vida diferentes às existentes na Terra".

"Quanto mais estudamos os astros, ficamos mais conscientes de nossa ignorância", acrescentou Coyne.

O jesuíta, ex-responsável desde 1978 por um observatório com mais de um século de História e que depende diretamente da Santa Sé, afirmou que a Ciência não destrói a fé, mas a estimula.

Embora admita que hoje em dia não exista evidência científica que prove a existência de vida fora da Terra, Coyne é consciente que esta eventualidade abre para os que acreditam nisso uma inquietante série de incógnitas e "um grande desafio", mas que isso não deve ser considerado um fato "dramático". Nesse sentido, o astrônomo declarou que alguns setores da Igreja consideram negativo debater ou estudar questões que podem fazer a doutrina Católica "tremer um pouco".

No entanto, o padre insistiu em que não existe obrigatoriamente uma contraposição entre as versões sobre a origem do Cosmos que a Bíblia oferece e as versões mais atuais defendidas pela Ciência, como a do "Big bang". Segundo Coyne, nem as Sagradas Escrituras nem a Teologia se aprofundam em como Deus criou o Universo, mas compete aos cientistas e a sua "curiosidade insaciável" responder as muitas incógnitas que ainda não foram resolvidas, entre elas a possibilidade de formas de vida extraterrestre.

Monsenhor Corrado Balducci, considerado exorcista oficial da Santa Sé e pessoa do círculo de intimidade de Papa João Paulo II, admitiu em um simpósio de Ufologia que é "real a possibilidade de que outras criaturas inteligentes vivam no espaço". Segundo o Monsenhor, a existência de "discos voadores" seria um "sinal inequívoco da graça de Deus".

"A Bíblia não exclui a possibilidade de existência de outros planetas com seres inteligentes e voluntariosos de corpo e alma (...) Uma posição de ceticismo integral está fora de jogo. A religião cristã também se baseia em testemunhos. A existência de outros seres vivos é possível também do ponto de vista teológico: bonun est diffusium suis é um conceito largamente repetido na Bíblia, a criação é a glória divina. E criaturas, ainda que alienigenas, dotadas de inteligência e vontade, podem contribuir difundindo isso. É difícil pensar que a criação pela vontade de Deus tenha se limitado à Terra. A habitabilidade de outros planetas pode ser também desejável. Em um futuro remoto poderiam também servir de ajuda em nosso caminho espiritual. Queríeis que não houvesse outras criaturas que amam o Senhor? O Senhor não teria restringido certamente sua glória a este planeta."

Monsenhor Balducci


Este homem ocupou diversos cargos
importantes na Cúria Romana.


Teólogo, escritor e demonólogo, tinha acesso direto
ao papa João Paulo II, e ocupou dentre
outros cargos o de Diplomata do Vaticano em
Washington, foi Membro da Congragação para a
Defesa da Fé e chegou a ser nomeado
como Exorcista oficial do Vaticano



A ideia de que ele ter sido o Exorcista Oficial pode parecer algo polêmico dentro da estrutura da Igreja, mas é algo normal. Ele FOI o exorcista oficial do Vaticano, um cargo designado e com responsabilidades decorrentes disso.

Em Setembro de 2005 houve a última conferencia de Exorcistas em Roma (+ de 180 participantes), e em Outubro de 2005 o padre Vanderlei Nunes foi nomeado pelo Bispo Nelson Westrup como o exorcista na região do ABC, em São Paulo (Brasil). Estima-se que hajam 30 exorcistas autorizados pelo Vaticano, no Brasil.




**

Ainda segundo o Monsenhor, há QUATRO questões que precisam ser entendidas sobre seres extraterrestres :

1) Não são demônios;
2) Não são apenas casos psicológicos corriqueiros;
3) Não são casos de possessões;
4) Estes encontros e a aqueles que os relatam devem ser estudados muito cuidadosamente.


Outro que pode ser citado a respeito é Padre Funes, jesuíta argentino, formado em Astrofísica, além de Teologia. Padre Funes foi colaborador no projeto VATT desde seu início e atualmente é Diretor do Observatório do Vaticano, nomeado por Bento XVI.

Recentemente Funes declarou que "Assim como existe uma multidão de criaturas sobre a terra, pode ser que existam outros seres, igualmente inteligentes, criados por Deus".

Funes também dissertou no Corriere della Sera :

"Em uma típica galáxia com um amontoado de centenas de bilhões de estrelas, poderia haver uma enorme quantidade de planetas como a Terra, com seres vivos como nós. Se, como eu acredito, eles existem, podem ser considerados irmãos da criação. Penso que nos outros planetas do sistema solar existem somente formas muito primitivas, como bactérias ou vírus. As civilizações evoluídas estão distantes, por ora invisíveis e inalcançáveis, como os anjos, também eles irmãos da criação."

Em Agosto de 2011, Padre Funes esteve no Rio de Janeiro, para participar do Workshop “The Evolving Universe” (O Universo em Evolução), promovido pela PUC-RJ e a Fundação Planetário Rio de Janeiro, ocorrido entre os dias 15 e 19 daquele mês. 

E ele não perdeu a oportunidade de reafirmar aos meios de comunicação brasileiros, suas declarações anteriores sobre a possibilidade de vida fora da Terra, e sobre os esforços da Igreja nesta busca. 

Tive a grata satisfação de conhecê-lo, em breve contato, em um restaurante em Botafogo, no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto, por ocasião desta sua visita ao Brasil.

Também tive a grata satisfação de conhecer a Dra. Duília de Mello, astrônoma e astrofísica brasileira de reconhecimento internacional, que foi simpática e acessível ao tema Exoteologia, e não só me deu total atenção como me apresentou ao Padre Funes.

Em entrevista publicada em 2008 pelo jornal oficioso do Vaticano, L'Osservatore Romano titulada "O extraterrestre é meu irmão", o Diretor do Observatório Vaticano, o sacerdote jesuíta José Gabriel Funes, indicou que acreditar na existência de vida extraterrestre não se opõe necessariamente à doutrina católica.

O Pe. Funes disse que "a astronomia tem um valor profundamente humano. É uma ciência que abre o coração e a mente. Ajuda-nos a colocar na justa perspectiva nossa vida, nossas esperanças, nossos problemas. Neste sentido –e aqui falo como sacerdote e como jesuíta– é também um grande instrumento apostólico que pode aproximar de Deus", explica na entrevista realizada por Francesco M. Valiante.

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ANGLICANOS

O jornal inglês The Sunday Times publicou em 1998 os resultados de uma pesquisa feita com bispos anglicanos britânicos. Resultado: 95% deles acreditam na possibilidade de vida em outros mundos e 74% afirmam acreditar que essa vida possa ser inteligente. A maioria dos bispos pesquisados, segundo o Sunday Times, concorda em que a descoberta de vida alienígena irá exigir reestudos das doutrinas mais tradicionais. Além desses resultados significativos, a pesquisa revela opiniões muito interessantes de alguns bispos a respeito do assunto.

Henry Richmond, por exemplo, bispo de Repton, diz: "Formas de vida alienígena podem realmente existir. Eu gostaria de acreditar que os ETs são semelhantes aos humanos, mas precisamos adaptar nossas idéias e reconhecer que os pequenos homens verdes são uma outra forma de vida inteligente e que não a devemos temer."

Michael Turnbull, bispo de Durham, considera a descoberta de vida em outros mundos uma "força positiva", embora ele coloque em discussão o dogma de que o homem é único no cosmos: "Deus criou toda a vida. Se for possível entrar em contato com vida em outros planetas, isso abriria nossas próprias vidas para as grandes maravilhas da criação de Deus."

Em resposta à pergunta se Deus poderia ter visitado pessoalmente outros mundos, Mark Green, bispo assistente de Chichester respondeu: "Eu não ficaria chocado se isso tiver acontecido. Se ele tem crianças em diferente planetas, ele as deve ter visitado, do mesmo modo que um pai visitaria seus filhos em diferentes partes do país."

Lindsay Urwin, bispo de Horsham, afirmou: "A religião nunca olhou simplesmente para a Terra para ensinar a respeito de Deus. A Bíblia diz que o céu proclama a glória de Deus e eu diria que tudo o que existe lá em cima proclama a glória de Deus."

Já o bispo de Knaresborough, Frank Weston, afirmou: "Estou feliz com um universo em expansão e alegre com a idéia de outros universos além do nosso. Deus é um criador Todo-Poderoso e nós não podemos limitar sua criatividade. É preciso existir vida sob outras formas. Estou bastante excitado com essa idéia."


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ASPECTOS

Existem alguns aspectos que podemos considerar relevantes dentro da exoteologia, e que dão margem a uma série de outros questionamentos.


A) DEUS.

Raças extraterrestres teriam o conceito de DEUS ? Ou ainda como levar até eles este conceito ?


B) Superioridade extraterrestre.
A possibilidade de contato com seres intelectualmente, culturalmente, geneticamente, tecnologicamente e espiritualmente superiores. Como lidar com estas questões e suas implicações nas Religiões e modo de vida na Terra?

C) Missão espiritual de ETs.
Considerando os contatos esporádicos (mas ainda não comprovados indiscutivelmente até o momento), estariam os ets em algum tipo de “missão espiritual”? Outro desdobramento desta questão é sobre as visões de extraterrestres luminosos ou não-corpóreos tem levado alguns homens a considerá-los semi-deuses. Haveria veneração a estes seres em caso de contato pleno?

D) ETs e sua interferência no desenvolvimento humano.
A evolução humana, em algum momento do passado remoto, teria tido interferência direta de extraterrestres ? Então como encaixar DEUS neste processo ?

E) Pecado e a existência do Mal.
Teriam extraterrestres estes conceitos ?

F) Jesus.
A salvação de Jesus, que se sacrificou pela humanidade, vale também para todos os demais seres inteligentes no Universo ? E outros inspiradores de Religiões globais, como Muhammad ou Sidarta (Buda), como se encaixariam neste contexto ?


**    **


BUSCA


A ufologia e consequentemente a busca por vida extraterrestre seriamente estudada não pode ser considerada contrária a cristianismo ou a qualquer outra Religião, e isso aos poucos vem sendo compreendido. Sabemos que o futuro e eventual contato com outras civilizações trará mudanças profundas em nosso Mundo, e como tudo mais, nossos sistemas de valores religiosos serão de alguma forma afetados. Mas não invalidados.

Assim como nós deveremos ser afetados por novos conceitos e conhecimentos, nossos “visitantes” também o serão, e novas formas de entendimento da Vida, do Universo e consequentemente de toda a CRIAÇÃO advirão disso.

A diversidade da vida no Universo ENGRANDECE A OBRA DE DEUS, e não a diminui !!

Conceber que somos a única forma de vida no Universo, como alguns ainda defendem nos dias de hoje, é pretensão sem lógica diante das evidências científicas de que já dispomos. E ainda não haja provas contundentes, isso é apenas questão de tempo e quem sabe, ainda no tempo de nossas vidas, estas provas surgirão evidenciando que a vida é um processo muito mais amplo do que contido em nossa pequena bioesfera.

Somos parte da CRIAÇÃO, e quão reconfortante acabará sendo nos reconhecermos como parte de uma imensa humanidade, representada por variadas formas de vida, em múltiplos Mundos habitados pelo Universo.







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