Olá a todos,
No dia 28 de fevereiro de 2013, há quatro anos, o Papa Bento XVI renunciou a seu papado.
No texto “Orem pelo meu Sucessor”, discorri na mesma data sobre sua
renuncia e sobre a sucessão papal pela ótica das Profecias de São Malaquias.
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Atualização 12/2022
Gloria Olivae, a insígnia em latim atribuída por SãoMalaquias a Bento XVI, em sua lista profética de 112 papas, demonstrava em 2005 que este Papa seria um papa contemporizador, possivelmente fraco, sem o
devido carisma e brilhantismo político/religioso necessário a boa condução do
cargo.
Transcrição de trecho escrito em 05 de abril de 2005: "Um Papa excessivamente contemporizador, ao ponto de tornar-se fraco demais para lidera-la. é assim que eu sempre percebi o personagem".
E como vimos 8 anos depois destes comentários, em 2013, o
perfil traçado para Gloria Olivae se evidenciou correto, não só porque o papado de
Bento XVI foi marcado por escândalos, processos e divisões internas que ele não
pode conter, como terminou de forma lacônica através de sua renúncia.
Na sequência deste texto, faço indicações de outros textos do Blog que são de leitura pertinente, já que não irei abordar os temas indicados com a mesma profundidade aqui.
Leia:
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Joseph Ratzinger nasceu na Alemanha, Baviera, em 1927, e cito isso para apenas comentar sobre seu suposto passado nazista.
Hitler se tornou Chanceler em 1933, portanto Ratzinger que
tinha na época 6 anos, assim como toda sua geração de compatriotas, cresceu
doutrinado e alienado pelo Partido Nazista alemão.
Mas nem a família de Ratzinger e nem o próprio, se filiaram
ao Partido Nazista em qualquer momento, mas Ratzinger participou da Juventude
Hitlerista, conforme demonstra a foto.
Na Ditadura Nazista, todas as crianças “tinham” que se unir
ao Grupo, pois isso era observado pelo Regime. Agentes do Estado, Professores, outros
Pais, todos observavam o grau de comprometimento das Famílias com o Partido e
com o Führer, e quem parecesse pouco comprometido poderia facilmente ser preso ou ter destino pior.
Há muitos detratores da Igreja e do próprio Ratzinger
Na legenda se lê: "Um Jovem Ratzinger saudando Hitler"
A foto Verdadeira, tirada durante Cerimônia Católica
Cabe comentar o interessante detalhe relatado por Ratzinger
no Livro “O Sal da Terra”, do escritor e jornalista alemão Peter Seewald, de
1996, aonde o autor disse que Ratzinger "claramente via Hitler e o III Reich como um inimigo," tanto da sua familia quanto da Igreja.
O pai de Ratzinger "viu que uma vitória de Hitler nao seria uma vitoria para a Alemanha, mas uma vitoria para o Anticristo".
Eu só tomei conhecimento desta opinião do Pai de Joseph Ratzinger na atualização de dados para este texto.
Em 2012 escrevi no texto “A Luta Definitiva”:
“Hitler foi eleito Chanceler da Alemanha em 1933, Fuher em 1934, mas teve ainda que dividir o poder com outros Partidos, militares de carreira e com o poder civil, até meados de 1938, quando efetivamente tomou todo o Poder para sí e para os Nazistas. Então esta "pressa" do Mal, que em apenas 7 anos (1938-1945) aniquilou milhões de pessoas, se justificava pela proximidade do tempo do cumprimento da profecia de Ezequiel sobre a restauração de Israel, e o Mal atuou para impedir a concretização desta promessa profética.”
Leia:
Ratzinger falava seis idiomas fluentemente, e escreveu 23
livros ao longo de seus 89 anos de idade.
* A *
Bento XVI e a Espera Messianica dos Judeus
O Cardeal Joseph Ratzinger em 2002, na época Prefeito da
Congregação para a Doutrina da Fé, divulgou um Documento em
fevereiro de 2002, chamado “The Jewish People and their Sacred Scriptures in the Christian Bible” (O povo judeu e suas escrituras sagradas na Bíblia
cristã), da Vatican Pontifical Biblical Commission, afirma que:
“O que já foi cumprida em Cristo deve ser cumprido em nós e
no mundo. O cumprimento definitivo será no final com a ressurreição dos mortos,
um novo céu e uma nova terra. Expectativa messiânica judaica não é em vão. Ela
pode se tornar para nós cristãos um estimulante poderoso para manter viva a
dimensão escatológica da nossa fé. Como eles, nós também vivemos na
expectativa. A diferença é que para nós o que há de vir terá os traços de Jesus
que já veio e já está presente e atuante entre nós”.
Então o Cardeal Ratzinger e ex-Papa Bento XVI, endossou em
nome da Igreja Católica, a espera messiânica dos judeus, a espera por Mashiach (Messias),
e a vinda dele representa o ápice de uma série de eventos proféticos.
No entanto eu defendo em alguns textos como “O papa e o anticristo” ou
“A besta que você viu, era e já não é", que o anticristo poderá ser confundido com o Messias.
Esta ocorrência profética, a vinda do Messias, deve ser bem
contextualizada, do contrário corre o risco de ser um engodo.
"Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores." (Mateus 24:5-8)
Então a validação da espera messiânica dos judeus pela Igreja Católica,
poderá ser usada contra ela mesma, na busca pelo reconhecimento de alguém se passando pelo Messias, alguém inescrupuloso o suficiente para faze-lo.
"Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito." (Mateus 24:23-25)
A validação de Ratzinger para a espera messiânica dos
judeus é muito relevante, profeticamente falando.
As três religiões abraâmicas, Judaísmo, Islamismo e Cristianismo, preconizam a vinda de um Enviado de DEUS, durante o ápice dos eventos profetizados.
No Cristianismo é chamado de Parusia.
"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:25-28)
No Judaísmo eles ainda esperam pelo Massiach, já que não reconheceram Jesus como tal. O aval do Catolicismo para a espera de Massiach poderá trazer no futuro, a questão delicada de que os Judeus venham a reconhecer alguém como Massiach, exigindo o reconhecimento pelo Catolicismo.
No Islam espera-se a vinda de Mahdi (o Mahdismo), uma pessoa de moralidade superior que combaterá as superstições e distorções existentes no Islamismo. E espera-se o retorno de Issa, o mesmo Jesus que para os cristãos foi crucificado. Ambos, Mahdi e Issa (Jesus), combaterão al-massih ad-dajjal, o anticristo biblico.
Portanto a espera messiânica é questão de Fé para bilhões de pessoas, e está no ápice de eventos profetizados por textos cristãos, islâmicos e judeus.
No Islam espera-se a vinda de Mahdi (o Mahdismo), uma pessoa de moralidade superior que combaterá as superstições e distorções existentes no Islamismo. E espera-se o retorno de Issa, o mesmo Jesus que para os cristãos foi crucificado. Ambos, Mahdi e Issa (Jesus), combaterão al-massih ad-dajjal, o anticristo biblico.
Portanto a espera messiânica é questão de Fé para bilhões de pessoas, e está no ápice de eventos profetizados por textos cristãos, islâmicos e judeus.
* B *
Bento XVI e a Mensagem divulgada em Fátima
Bento XVI e a Mensagem divulgada em Fátima
Lúcia (10 anos) e seus dois primos, Francisco (9) e Jacinta (7)
Texto do 3º segredo em Fátima, conforme revelado por Irmã
Lúcia : “E vimos n’uma luz imensa que é DEUS: “algo semelhante a
como se vêem as pessoas n’um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo
vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários
outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas a subir uma escabrosa
montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra
de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma
grande cidade meia e ruínas, e meio trêmulo com andar vacilante, acabrunhado de
dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho;
chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto
por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo
foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e
varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições.
Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal
em a mão, n’êles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que
se aproximavam de DEUS.”
O cenário da mensagem escrita em 1944 por Irmã Lúcia, e
único texto endossado por ela, sendo ela uma das três crianças que viu e ouviu
diretamente Nsa.Sra. na aparição de 1917 de Fátima, Portugal, fala de um cenário de destruição (
.. Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia e ruínas
.. ), sofrimento e morte ( .. meio
trêmulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas
dos cadáveres que encontrava pelo caminho .. ), e guerra ( .. prostrado de
joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe
dispararam vários tiros e setas .. ).
Em 2000 o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Joseph
Ratzinger, ligou publicamente esta mensagem ao atentado cometido contra João
Paulo II, em 13 de maio de 1981, dia consagrado a Nsa. Sra. em Fátima, cuja a
primeira aparição foi em 13 de maio de 1917, e divulgando que a profecia foi
cumprida.
Segundo o documento divulgado na época pelo Vaticano: “Irmã
Lúcia concorda plenamente com o Papa, afirmando que foi a mão da Virgem que
guiou as balas e fez João Paulo II sobreviver ao atentado.” No entanto nada é dito sobre a concordância com a
interpretação sobre o terceiro segredo.
Comparando com o atentado a João Paulo II:
- A profecia diz claramente que "o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia e ruinas" - JPII estava na Praça de São Marcos, em Roma, a grande cidade, mas não em ruinas, o que indica outro momento histórico que não o momento do atentado.
- "meio tremulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho" - O Papa não caminhava, estava no papamóvel, não tinha dor alguma, era um homem saudável, e também não havia cadáveres.
- "chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pes da grande Cruz" - ele estava no papamóvel, não estava prostrado e nem de joelhos, e nem aos pés de nenhuma grande Cruz.
- "foi morto por um grupo de soldados" – Ele não foi morto, e também não havia soldados lhe atirando.
- "foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições" - Duas outras pessoas foram atingidas no atentado a JPII, a norte-americana Ana Odre de 60 anos, atingida no peito, e a jamaicana Rose Hill de 22 anos, ferida no braço. Nenhuma delas veio a falecer por causa disso, e nem Bispos, Sacerdotes, religiosos ou seculares, enfim, ninguém pereceu no atentado, nem mesmo Ali Agca, o atirador, que permaneceu preso por 29 anos.
O Papa João Paulo II, com seu atirador na prisão em Roma
Leia:
Em 2010, quando Bento XVI visitou Fátima,
Portugal, reabriu toda a controvérsia do Terceiro Segredo, rejeitando a “interpretação” de uma década antes.
Pelo contrário, disse o ex-Papa, "o Terceiro Segredo profetiza o
que está a acontecer hoje na Igreja, não está absolutamente nada limitado ao
“passado,” e prediz acontecimentos futuros na Igreja que ainda estão a
desenvolver-se dia a dia".
Isso foi dito em 2010, e foi até hoje a primeira vez que um
Papa admitiu publicamente a veracidade de uma profecia em andamento, e seu
desfecho no futuro.
Portanto Ratzinger tem outra profunda ligação com o tema do
3º Segredo, primeiramente revelando o texto da profecia em Fátima, erroneamente
ligando-o ao Papa JPII. Porém uma década depois, reconheceu publicamente que os
acontecimentos narrados nesta profecia, ainda não tiveram seu término.
Neste ano de 2017, comemora-se um século do evento.
* C *
Bento XVI e a Profecia dos Papas de São Malaquias
Malachy O’Mongoir nasceu em Armagh, Irlanda do Norte, no ano de 1094. Foi arcebispo de Armagh e
primaz da Irlanda. Tornou-se padre em 1119, mas somente após ir a Roma, em
1145, começou a ter visões proféticas, falecendo 3 anos depois. O papa Inocêncio
III canonizou Malachy em 1190.
São Malaquias registrou uma lista de 111 divisas (ou
insígnias) em latim, cada qual se referindo aos papas a partir de 1143,
começando com Celestino II (1143-1144).
Existe certa discordância a respeito de quantas são as
divisas, 111 ou 112. A profecia refere-se a 112 papas, mas destaca 111 divisas,
e isso causa a confusão. O último Papa é descrito por um texto, que contém a
divisa dentro dele.
Embora a primeira divisa seja ligada a Celestino II, nenhuma
menção a “profecia dos papas” foi feita antes de 1595, quando o historiador e
Monge Beneditino Arnold de Wion publicou seu livro chamado “A Árvore da vida”
(Lignum Vitae), aonde menciona as profecias que hoje conhecemos como as
Profecias dos Papas de Malaquias.
As divisas, em geral, fazem menções a características
pessoais do Papa, mas podem fazer menções a acontecimentos ou características
marcantes do pontificado.
Por exemplo, Guido de Città de Castello ou Celestino II
nasceu na Bologna, em Titerna, um forte construído sobre o rio Tibre, o mesmo
que corta Roma. Sua divisa “Ex Castro Tiberis”, que significa “Do Castelo do
Tibre”.
A Profecia dos Papas de Malaquias não tem aprovação
eclesiástica, mas nunca foi refutada pela Igreja. O autor é canonizado e a primeira
publicação de suas profecias veio através de um Beneditino (Ordem Católica).
As ultimas 7 divisas :
106 Pastor Angelicus,O Pastor Angélico
Pío XII (1939-1958)
107 Pastor et Nauta, Pastor e Navegante
João XXIII (1958-1963)
108 Flos Florum, A Flor das Flores
Paulo VI (1963-1978)
109 De Medietate Lunae, Da Meia Lua
João Paulo I (1978)
110 De Labore Solis, o Trabalho do Sol
João Paulo II (1978-2005)
111 De Gloria Olivae, Da Glória da Oliveira
Bento XVI (2005-2013)
112 Petrus Romanus
"In persecutione. extrema S.R.E sedebit Petrus Romanus
qui pascet oves in multis tribulationibus: quibus transactis civitas
septicollis dirueter, & Iudex tremedus iudicabit populum suum. Finis."
"Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana
estará sentado (no sólio de Pedro) Pedro Romano, que apascentará suas ovelhas
em meio a múltiplas tribulações: as quais transcorridas, a cidade das sete
colinas destruída, e o Juiz (que está) tremendo julgará o seu povo (o de
Pedro). O fim."
E porque Bento XVI é Gloria Olivae?
A Ordem dos Beneditinos foi estabelecida em 529 de nossa era
na Toscana, Itália, no Monte Cassino, região produtora de oliveiras desde
tempos remotos, e são chamados de Olivetanos, termo utilizado até os dias
atuais.
Beneditinos = Olivetanos = Olivae
Ratzinger escolheu seu nome papal em homenagem a São Bento
ou São Benedicto, padroeiro da Europa e fundador da Ordem dos Beneditinos.
Bento = Benedicto = Beneditinos = Olivetanos
= Olivae
Bento XVI foi “Gloria Olivae“, o penúltimo Papa listado por
Malaquias.
Outra ligação que eu percebo também possível, é a já
mencionada defesa de Ratzinger da espera por Massiach, e neste aspecto, Olivae
seria uma menção aos judeus (Oliveiras).
Notem que a primeira publicação desta profecia foi feita
através do Livro de um Monge Beneditino, e sem dúvida Ratzinger é conhecedor desta
profecia, assim como o Papa Francisco a conhece.
Na linha de sucessão dos Papas de Malaquias, o Papa Francisco é Petrus Romanus, o último Papa listado, e o cenário da profecia para ele é claro “Na
derradeira perseguição da Santa Igreja Romana estará sentado (no sólio de
Pedro) Pedro Romano, que apascentará suas ovelhas em meio a múltiplas
tribulações: as quais transcorridas, a cidade das sete colinas destruída”.
Então Petrus Romanus é o último Papa citado por Malaquias, e
segundo eu percebo, o Papa Francisco é Petrus Romanus.
Mas o que isso significa na prática?
- OU acontecerá o que
está previsto;
- OU São Malaquias pode ter errado, mesmo com um retrospecto
correto, não porque a sua visão foi deliberadamente incorreta e sua profecia é
uma farsa pois tal se mostra improvável diante da sequência correta de
insígnias com os respectivos Papas anteriores, mas que apenas sua condição de
vislumbre do desfecho de sua profecia, foi afetada por outros fatores.
E o maior fator perceptível que pode ter afetado a sequência
da profecia, é a renúncia de Bento XVI, que foi um fator de
mudança da “linha de eventos”.
Sua renuncia teve impacto no cumprimento desta profecia.
Atualização 01/2023
Pela primeira vez na história, em 05 de Janeiro de 2023, um papa enterrará outro papa, e Bento XVI será sepultado nas grutas do Vaticano, no local do antigo túmulo onde João Paulo II.
O funeral será oficiado pelo Papa Francisco, na praça de São Pedro.
Com a morte de Bento XVI, abre-se realisticamente a possibilidade de renuncia de Francisco, hipótese aventada por ele mesmo em mais de uma ocasião, conforme mais abaixo neste texto. Não havia como ter 3 Papas vivos, mas a Igreja conviveu por quase 10 anos com dois Papas sem maiores problemas, e o tabu foi quebrado.
Nesta linha de pensamento, e dependendo de quando uma teórica renuncia de Francisco poderá ocorrer, ou mesmo sua morte, a lista de papapibilis (candidatos a Papa) poderá ser basicamente a mesma que haveria caso Bento XVI não tivesse renunciado, porque neste caso a sucessão papal ocorreria agora em janeiro de 2023, não em fevereiro de 2013 como aconteceu.
Quem foi eleito na sucessão de 2013, no caso Jorge Mario Bergoglio ou Papa Francisco, dificilmente seria eleito agora devido sua avançada idade, hoje com 86 anos.
E o papapibili que seria eleito o sucessor de Bento XVI, em um processo normal de sucessão em 2023, sem a renuncia de 2013, ainda poderá ser o sucessor de Francisco, caso este renuncie ou faleça em tempo próximo.
Em outra palavras, estou teorizando que Bento XVI, ao renunciar o papado, alterou a sequencia de sucessão papal, e que Francisco não seria Petrus Romanus, apesar de evidencias neste sentido.
Portanto, Petrus Romanus ainda virá.
A 2ª premissa para Datas em Profecias, documentada neste blog primeiramente em 2008 no texto "Datas em Profecias", ajuda a explicar a questão.
As premissas para datas em Profecias podem ser aplicadas não apenas em datas, mas sobre uma série de outras questões relacionadas a Profecias. Datas são acontecimentos, portanto pode-se substituir um termo pelo outro que as explicações permanecem válidas.
A 2ª premissa para Datas em Profecias é baseada na intenção verdadeira daqueles que receberam a mensagem profética, e é correta dentro de uma "linha de eventos" específica. Acontecimentos posteriores alteraram esta "linha de eventos", e os acontecimentos proféticos vislumbrados foram postergados.
Fatos profetizados que poderiam acontecer em um determinado período, não ocorreram porque suas pré-condições não foram satisfeitas (“futuros possíveis”).
Se tais pré-condições ocorrerem no futuro, poderão novamente disparar o acontecimento profeciado, que ocorrerá em tempo diferente do previsto, e podemos estar diante de exatamente esta situação.
Só o tempo dirá se é este o caso.
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Portanto Srs.,
Embora Joseph Ratzinger nunca tenha sido considerado uma figura carismática e simpática ao publico, como seu antecessor foi e seu posterior é, profeticamente falando, parece ser um ponto focal de importantes profecias.
Um Homem, um Papa ligado diretamente a três profecias aceitas pelo Catolicismo, e que versam sobre o destino da própria Igreja e do
Mundo.
- São Malaquias
- Terceiro Segredo em Fátima
- A Espera por Massiach
Ratzinger era Papa Emérito, título adotado pelo papa quando este decide abdicar, desde 2013, e faleceu em 31/12/2022.
Ratzinger, ex-Papa Bento XVI, com 89 anos
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Comentários de Junho/2022
Papa Francisco e a sombra da renúncia?
A cena do pontífice sendo empurrado para cima e para baixo por um ajudante de ordens levou a especulações sobre o seu futuro à frente da Santa Sé.
Com a saúde frágil, o papa Francisco, de 85 anos, tem sofrido com os ligamentos do joelho, cujas dores o impedem de ficar em pé e o obrigam a usar uma cadeira de rodas para se locomover. Além de causar comoção, a cena do pontífice sendo empurrado para cima e para baixo por um ajudante de ordens levou a outras especulações sobre o seu futuro à frente da Santa Sé.
Uma série de recentes decisões do argentino Jorge Mario Bergoglio alimenta rumores de uma eventual renúncia, como fez Bento XVI em 2013. Evidentemente, não há ainda passos concretos, mas os gestos de agora servem para esquentar o disse me disse nos corredores do Vaticano, divulgado pela imprensa italiana. O pontífice anunciou um consistório no dia 27 de agosto para ordenar 21 novos cardeais. Dezesseis deles têm menos de 80 anos e são elegíveis para votar em um conclave, como são chamadas as grandes reuniões para a eleição papal.
Para esquentar ainda mais as teorias conspiratórias, Francisco viaja no dia seguinte para a cidade de L’Aquila, a fim de participar de um evento religioso, a Festa do Perdão Celestino, em homenagem ao papa Celestino V. Eleito em julho de 1294, ele renunciaria quase cinco meses depois. Em 2009, após um terremoto, Bento XVI também esteve lá e prestou homenagem ao longínquo antecessor. Francisco estaria dando sinais parecidos com os de Joseph Ratzinger? (materia jornalistica)
Afinal, o Papa Francisco vai renunciar?
Figuras importantes que acompanham o dia a dia do Vaticano, historiadores e católicos de círculos próximos ao Papa Francisco afirmam que essa associação de coisas para concluir que uma renúncia estaria perto não passa de bobagem.
Um ponto salientado por todos é de que não haveria atualmente condições políticas, religiosas e de outras naturezas para que o Vaticano abrigasse dois papas eméritos e mais um em suas funções. Uma situação assim seria incabível e de forma alguma deve acontecer, sustentam. Caso Joseph Ratzinger deixe esse mundo, a situação então seria um pouco mais provável, mas ainda assim, nada plausível.
É que para muitas pessoas do convívio íntimo de Francisco, sua saúde não está frágil, tampouco ele se mostra fraco, ainda que tenha 85 anos. O Santo Padre apresenta “apenas” uma forte dor no joelho, que até tem impedido a realização de determinados compromissos, mas que seriam tratáveis com anti-inflamatórios e aplicações de infiltrações no local, se ele de fato optar por não realizar a cirurgia indicada.
Ainda que muitas vezes tenha dito que a atitude de Bento XVI foi muito nobre e louvável, ao anunciar sua renúncia por não ter mais condições de governar a Igreja Católica, Francisco diz abertamente que um papa precisa ter “cabeça” para exercer sua função, e não “pernas”, o que seria um claro sinal de que se sente totalmente apto intelectualmente para seguir à frente do Trono de Pedro. (materia jornalistica)
Papa Francisco nega que vá renunciar em breve
O papa Francisco desmentiu (Junho/2022) notícias de que planeja renunciar em futuro próximo. Ele disse que está a caminho de visitar o Canadá este mês e espera poder ir a Moscou e Kiev o mais rápido possível.
Em entrevista exclusiva à agência Reuters, em sua residência no Vaticano, Francisco também negou rumores de que tem câncer, brincando que seus médicos não lhe contaram nada sobre isso.
Rumores surgiram na mídia de que uma conjunção de eventos, no fim de agosto, incluindo reuniões com cardeais do mundo para discutir nova constituição do Vaticano, uma cerimônia para empossar novos cardeais e uma visita à cidade italiana de L'Aquila, poderia prenunciar uma saída.
L'Aquila está associada ao papa Celestino 5º, que renunciou ao papado em 1294. O papa Bento 16 visitou a cidade quatro anos antes de renunciar em 2013. (materia jornalistica)
Comentários de Julho/2022
"Posso pensar na possibilidade de colocar-me de lado"
Voltando de uma viagem ao Canadá, em 30 de julho de 2022, onde pediu desculpas aos povos originários, o Pontífice conversou com jornalistas no avião papal, e informou que pode pensar em renunciar.
Papa Francisco, suponhamos que esta viagem ao Canadá também foi um teste, uma prova, para sua saúde, para o que o senhor chamou de "limitações físicas" esta manhã. Por isso gostaríamos de saber, depois desta semana, o que pode nos dizer sobre suas futuras viagens: se quer continuar viajando assim, se haverá viagens que não pode fazer por causa dessas limitações, ou se pensa que a operação no joelho poderia resolver mais a situação e (voltar a) viajar como antes.
"Não sei, acho que não posso ir no mesmo ritmo das viagens de antes. Penso que na minha idade e com esta limitação tenho que economizar um pouco para poder servir à Igreja. Ademais, pelo contrário, posso pensar na possibilidade de colocar-me de lado, isto, com toda honestidade, não é uma catástrofe, se pode mudar o Papa, se pode mudar, sem problemas.
Mas eu acho que tenho que me limitar um pouco com estes esforços. A cirurgia do joelho não se terá, no meu caso. Os técnicos dizem que sim, mas há todo o problema da anestesia, eu passei por mais de seis horas de anestesia há dez meses e ainda há vestígios. Não se brinca com anestesia. É por isso que se pensa que não é totalmente conveniente. Tentarei continuar viajando e estar perto das pessoas porque acredito que seja uma forma de servir: a proximidade." (materia jornalistica)
Comentários de Dezembro/2022
Papa revela carta de renúncia em caso de impedimento médico
O papa Francisco revelou, numa entrevista publicada neste domingo (18/12/2022), que assinou uma carta de renúncia caso problemas de saúde o impeçam de cumprir as suas funções. O documento foi escrito em 2013, pouco depois de ele ter sido eleito pontífice.
Ao jornal espanhol ABC, o papa contou que entregou a carta ao então secretário de Estado do Vaticano, Tarcísio Bertone. "Assinei a renúncia e disse-lhe: 'Em caso de impedimento médico ou outro, aqui está a minha renúncia", declarou.
Francisco, que completou 86 anos no sábado, disse não saber o que Bertone fez com carta, mas acredita que o atual número dois do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, esteja com ela.
Francisco já havia afirmado no passado que renunciaria caso tivesse problemas de saúde. Essa é a primeira vez, no entanto, que ele admite ter escrito uma carta de renúncia.
Em comentários anteriores, Francisco saudou a decisão de seu antecessor, Bento 16, que renunciou em 2013 devido à idade avançada e à impossibilidade de desempenhar suas funções. Bento 16 foi o primeiro papa a renunciar em 600 anos. (materia jornalistica)