O verdadeiro objetivo do conhecimento profético se alcança apenas pela reforma interior, e não pelo conhecimento acumulado em si mesmo.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Exoteologia - outros aspectos - Hinduísmo

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Não deixe de ler o post inicial sobre EXOTEOLOGIA.



O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo, e sua história remonta há mais de 3.500 anos atrás. Não há um fundador desta religião, pois na verdade o Hinduísmo se compõe de toda uma mistura de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas. Sua originalidade é ser uma Fé baseada na experiência mística de uma infinidade de homens santos, sábios e videntes, que durante quase quatro mil anos nos trouxeram sua visão da verdade.


Trimurti (Três formas ou Trindade) do Hinduísmo
É a manifestação do Absoluto para dar lugar ao mundo fenomênico.
Está integrada pelos deuses Brahma, Vishnu e Shiva, que
representam respectivamente as funções de criação, preservação e destruição do universo.


Hinduísmo em sânscrito significa Sanatana Dharma ou Lei Eterna, e é uma vasta e profunda religião que divide em quatro ramos principais : saivismo, vaishnavismo, shaktismo e smatismo.


Os hinduístas não dizem que existe um só Deus; os hinduístas dizem que só existe Deus.

Se o universo for separado do infinito, então existe uma limitação ao infinito. Um infinito no qual não se inclua tudo não é infinito. Nós estamos todos neste infinito, e este infinito é Deus. Nada fora de Deus existe. Por este motivo, o hinduísta tem respeito por todas as formas de vida e formas não vivas também. Esta premissa hinduísta é similar à do Panteísmo, que ensina que o homem está unido à natureza, e por conseguinte, ao universo. Como Deus revela-se em tudo, e de todas as formas possíveis, a concepção das diversas divindades existentes nada mais é do que as várias manifestações de Deus.

Pode-se dizer então que apesar de a doutrina hinduísta parecer politeísta, sua concepção é monoteísta.

O Hinduísmo adora a "Realidade Suprema", chamada por muitos nomes, e ensina que todas as almas devem realizar a Verdade Suprema ou Deus. Não há um inferno eterno, nem uma condenação. Cada alma é livre para procurar seu próprio caminho, movidos pela devoção, austeridade, meditação ou serviço abnegado.

"No hinduísmo existe um só Deus. Existem diversas formas e nomes do mesmo Deus. Como um homem, para a sua mulher é marido, para as crianças é pai e para os seus irmãos é irmão. Para os clientes pode ser um médico, ou qualquer outra coisa. Pode ser tratado por nomes diferentes e usar vestuários diversos, de acordo com as regras, a posição ou a função, mas é sempre o mesmo homem. A mesma coisa se passa com Deus. No hinduísmo é sempre o mesmo e um só. Mas se você o ama como pai, ele apresenta-se como pai; se você o ama como uma mãe, ele vem como mãe; se você o chama amigo, então ele vem para ajudá-lo como um amigo. É a pessoa, é o devoto que cria as formas de Deus. Deus aproxima-se de acordo com nossas necessidades e desejos. É por isso que você vê muitas formas e muitos nomes de Deus, mas, de fato, Deus é um só."

Ou seja, basicamente os hinduístas adoram muitas imagens do mesmo Deus. Para auxiliar na concentração em um aspecto específico de Deus, usa-se uma imagem também específica. Os hinduístas sabem que Deus, é, ao mesmo tempo, criador, preservador e destruidor do universo, e isso é revelado através das formas Brahma, Vishnu e Shiva (acima).

Um hinduísta, ao ser iniciado, escolhe o aspecto de Deus com a qual mais se identifica. É Por este motivo que temos correntes como o Shivaísmo, onde a divindade adorada é Shiva, os Hare-Krishna, onde a encarnação do deus Vishnu - Krishna, é a divindade adorada, dentre muitas outras.


Samsara ou Roda da Vida
Samsara indica o ciclo infinito de vida e morte o qual estamos
submetidos através
do ciclo da reencarnação.
Romper com este ciclo (Karma) é um dos principais objetivos
do
Hinduísmo


Na primeira fase do Hinduísmo, que recebe o nome de Hinduísmo Védico, temos o culto aos deuses tribais. Dyaus, ou Dyaus-Pitar ("Deus do Céu", em sânscrito), era o deus supremo, consorte da Mãe Terra. Doador da chuva e da fertilidade, ele gerou todos os outros deuses. O Sol (Surya), a Lua (Chandra) e a Aurora (Heos) eram os deuses da luz. Divindades menores e locais são as árvores, as pedras, os rios e o fogo.

Na segunda fase do Hinduísmo, que recebe os nomes de Vedanta (fim dos Vedas) ou Hinduísmo Bramânico, ocorre a ascensão de Brahma, a divindade que simboliza a alma universal. Brahma é um dos deuses que compõem o Trimurti (Trindade) do Hinduísmo.


Conforme já comentado, o Hinduísmo explica que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é Deus, e estando unidos ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo Deus é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.

Assim como outros sistemas religiosos, o Hinduísmo crê no karma, na sobrevivência da alma e na reencarnação, em conceitos similares em alguns aspectos ao Paraíso (Moksha ou liberação - estado em que a alma está livre do karma -- estado semelhante ao Nirvana no Budismo) e Inferno (não um inferno eterno, mas regiões infernais ou vivências infernais). Assim como no Budismo, o Hinduísmo acredita em seres angelicais e infernais e que existem “planos de existência” entre estes dois extremos. Também compartilha diversas outras concepções com o Budismo, por exemplo, que universo está sujeito a ciclos infinitos de criação, preservação e dissolução.

A base doutrinária do Hinduismo concentra-se nos VEDAS, os primeiros livros do Hinduísmo, surgidos aproximadamente no ano de 1000 a.C., que aglutinam quatro coletâneas de textos. Vedas contêm as verdades eternas e a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas. As histórias védicas também nos contam sobre a civilização da Índia, ou como era chamada, Bharatavarsa.

O Mahabharata é a maior história da Índia. É um poema épico de mais de cem mil versos, composto em Sânscrito pelo sábio Vyasa. E é neste ponto, principalmente, que surgem evidências interessantes sobre possíveis civilizações extraterrestres.

Ilustração de trecho da narrativa do Mahabharata


De acordo com os textos do Mahabharata, existia um Império chamado de Rama que se utilizava de máquinas voadoras que eram chamadas de Vimanas, que voavam na "velocidade do vento" e produziam um "som melodioso". Decolavam verticalmente, podiam pairar no ar como um helicóptero, e venciam incríveis distâncias rapidamente.

As batalhas descritas no Mahabharata ocorreram,
possivelmente, nesta região da Ásia


O termo Vimana significa basicamente, "veloz como um pássaro", mas pode referir-se a outras máquinas velozes também em terra ou na água.

Existem portanto tipos diferentes de Vimanas descritos : circular com portinholas e um domo; outros em forma de pires, e outros ainda como um longo cilindro (em forma de charuto). Todos lembram as formas de UFOs descritos na atualidade.


Vimanas

Entalhe na rocha, feito nas Cavernas Ellora, na Índia,
e que exibe Vimanas




Representações baseadas nas descrições.
Os esquemas "técnicos" são datados do Século 19.















Este em 1923





Outra questão intrigante no Mahabharata versa sobre a explosão de um artefato de guerra, semelhante a uma arma nuclear, algo conseguido há apenas pouco mais de 60 anos atrás.


Diz o texto:

"Gurkha, voando a bordo de um Vimana de grande potência, lançou um projétil único, carregado com a potência do Universo. Uma coluna incandescente de fumaça e fogo semelhante a 10 mil sóis se elevou em seu esplendor. Era uma arma desconhecida, um gigantesco mensageiro da morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas. Os corpos ficaram tão queimados que se tornaram irreconhecíveis; Os cabelos e unhas dos que sobreviveram caíram; A cerâmica quebrou sem causa aparente, e os pássaros ficaram brancos; ...Após algumas horas todos os alimentos estavam infectados... ...para escapar do fogo os soldados se jogaram nos rios, para lavarem-se e aos equipamentos."


Uma explosão nuclear há dezenas de Séculos atrás ?!

História ou Profecia ?!




Então, em similaridade com o Budismo, o Hinduísmo contém elementos que podem ser considerados como evidências de vida extraterrestre. Mas vai além, dando a entender que estes seres já estiveram entre nós.

Indo além da hipótese extraterrestre, o relato poderia mesmo estar se referindo a uma civilização tecnológica anterior, e que sucumbiu, como descrito em várias lendas ?! Ou seria uma profecia ?!



OBSERVAÇÃO

Os antigos Hindus representavam nosso Sistema solar conforme abaixo, atribuindo uma deidade a cada corpo celeste principal de nosso Sistema.




Os Sumérios, há mais de 4 mil anos atrás, representavam nosso Sistema Solar com 12 corpos celestes. Somavam além dos 9 conhecidos, a Lua, o Sol e Nibirú.

É interessante pensar em como os Sumérios e os antigos Hindus tomaram conhecimento de Urano, Netuno e Plutão, corpos celestes distantes e invisíveis a olho nú, muito antes que fossem oficialmente descobertos.

Urano foi descoberto em 1731, Netuno em 1846 e Plutão em 1930.





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